PRODUÇÃO MINEIRA

Série da Filmes de Plástico convida para o Natal brasileiríssimo dos Silva

Primeiro seriado da produtora mineira estreia no Canal Brasil, trazendo a festa natalina sem estereótipos importados. Família negra comanda a comemoração

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Inteiramente gravada em uma casa no Bairro Santa Tereza, na Zona Leste de BH, com elenco formado exclusivamente por atores da capital e da região metropolitana, “O Natal dos Silva”, primeira série da prestigiada produtora Filmes de Plástico, estreia nesta quinta-feira (27/11), no Canal Brasil. 

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Dividida em cinco episódios exibidos semanalmente, a produção focaliza uma família atravessada por afetos e conflitos, que se reúne para celebrar seu primeiro Natal após a morte da matriarca. 

 

A história foi criada por Gabriel Martins (diretor de “Marte Um”), autor de quatro dos cinco capítulos. O terceiro leva a assinatura de André Novais de Oliveira. A direção é compartilhada: Gabriel responde por dois episódios, Maurílio Martins está à frente de outros dois e André dirige o que escreveu. 

O resultado é que cada um deles tem estética própria. O segundo, por exemplo, é todo feito em um único plano sequência. 

A atriz Rejane Faria interpreta Bel, a filha mais velha, comprometida com a tradição do encontro natalino após a morte da mãe. Ela tenta manter a casa da família, onde mora sozinha, que os irmãos querem vender – especialmente Lúcia (Carlandréia Ribeiro). O embate das duas é o motor da série. 

Outro foco recai sobre Luciano (Robert Frank), que leva para a festa a namorada, que ninguém da família conhecia, para anunciar que pretende se casar com ela.

Atriz Rejane Faria, de vestido vermelho, segura retrato em meio a várias pessoas, em cena da série O Natal dos Silva
Rejane Faria (ao centro, de vestido vermelho) faz o papel de Bel, a primogênita dos Silva que deseja manter a tradicional festa de Natal da família em memória da mãe, que já morreu Reprodução

Gabriel Martins diz que a ideia é desdobrar a produção em outras temporadas, sempre repetindo a fórmula da trama que se passa em torno de evento no mesmo espaço, com a mesma temporalidade (o enredo de “O Natal dos Silva” se concentra em uma noite) e com a mesma família. A segunda temporada já está escrita, aguardando o resultado de edital para ser rodada. 

Outra escrita 

Habituado com as várias produções para o cinema que levam a assinatura da Filmes de Plástico, o criador da série diz que a principal diferença do formato em que a produtora estreia está na escrita. 

“Cada conflito e a construção de cada personagem têm de implicar numa longevidade, num tempo maior de duração. Criar um grupo grande como este é difícil, porque são características e personalidades muito diferentes que precisam conviver, precisam conversar”. 

Em termos técnicos, a diferença entre fazer filme e série não é tão grande, comenta. “O desafio é estruturar um projeto que se espraia no tempo, pensar em cinco episódios com arcos individuais para que cada um seja bom de assistir, de forma independente. É o desafio, mas também o maior prazer, pensar em um grupo de personagens que se pode revisitar ao longo dos anos”, diz. 

Além do prazer, há outra vantagem que a série tem sobre o filme. Gabriel destaca o tempo que esse formato oferece para se explorar cenas com personagens coadjuvantes, de forma que todos tenham seu momento. Outra possibilidade vantajosa é trabalhar com linguagens diferentes a cada episódio. 

“Da forma como fizemos, cada diretor pôde colocar propostas e ideias diferentes. Mesmo eu e Maurílio, que dirigimos dois episódios cada, há diferenças entre eles. A série dá essa liberdade criativa”, ressalta Gabriel Martins. 

O que “O Natal dos Silva” guarda da longa lista de criações da Filmes de Plástico é a marca registrada da produtora. Gabriel diz que ela está impressa, sobretudo, na forma como os personagens são tratados. 

“Eles são complexos. Pensamos nos personagens acreditando que não existe verdade absoluta, tendo empatia por eles, entendendo que eles têm camadas, como todo mundo tem. A coisa da mineiridade também está presente em nossas produções”, comenta. 

A característica da Filmes de Plástico se faz presente também no elenco de “O Natal dos Silva”, com nomes recorrentes em suas produções. 

“Com isso, vamos construindo histórias muito legais. A (atriz) Azula Santana, que faz a Lara, personagem infantil, já tinha feito um curta meu, fez o 'Temporada', do André. Então, ela vem crescendo com a gente, tem a coisa de relação de família mesmo, que a gente constrói a cada projeto”, diz. 

Tempero nacional 

Gabriel observa que, nesta época do ano, produções audiovisuais que têm o Natal como tema inundam o cinema e a TV, mas todas, de certa forma, seguem o ideário estadunidense. Ao criar os Silva, família negra de classe média tipicamente brasileira, procurou-se dar cor local à comemoração. 

“Escrevi por sentir falta de ver o gênero natalino com maior frequência no Brasil, mas com o nosso tempero brasileiro”, conta Gabriel, que criou a história a partir de memórias de sua própria família e dos sentimentos aflorados nesta época do ano. 

“O NATAL DOS SILVA” 

• Série da produtora Filmes de Plástico

• Cinco episódios

• Estreia nesta quinta-feira (27/11), às 21h30, no Canal Brasil, com exibição de um capítulo por semana. Horários alternativos: sextas, às 22h30; sábados, às 23h; domingos, às 19h; quartas, às 20h30.

• Exibição também na plataforma Globoplay 

MARATONAS

25/12
• A partir das 19h
Quatro primeiros episódios, fechando com o lançamento do quinto 

27/12
• A partir das 20h30 

28/12
• A partir das 16h30 

2/1/2026
• A partir das 23h

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