A barragem de Xingu, na Mina Alegria, em Mariana, Região Central de Minas Gerais, começou a ser descaracterizada nesta segunda-feira (23/6). O barramento de rejeitos de mineração tem 6,1 milhões de m³, cerca de metade da capacidade da Mina Córrego do Feijão, que se rompeu em Brumadinho em 2019, com 12 milhões de m³, causando a morte de 270 pessoas. De acordo com a Vale, responsável pela estrutura, a previsão é de que o desmanche seja concluído em 2034. 

De acordo com a Vale, durante a primeira etapa dos trabalhos, serão realizadas drenagem superficial, instalação de instrumentos adicionais para monitoramento e obras de proteção ambiental para prosseguimento das atividades da descaracterização, entre outras atividades. 

Ainda segundo a empresa, as obras resultarão na geração de 180 empregos diretos, que serão preenchidos, prioritariamente, com mão de obra local.

Enquanto não é desmanchada, a estrutura recebe inspeções regulares e monitoramento 24 horas por dia, por meio de instrumentação instalada no local e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). 

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Além da barragem de Xingu, a Vale promete descaracterizar outras 12 estruturas. Até o momento, a mineradora afirma já ter concluído obras em 17 contenções de rejeitos, o que representa 57% do total previsto.

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