
At� 2026 uma das maiores barragens de rejeitos de min�rio de ferro de Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais dever� ser desmanchada e reintegrada � natureza. Come�aram nesta quinta-feira (20/04) as obras de descaracteriza��o da Barragem Campo Grande, da mineradora Vale, na Mina de Alegria.
O barramento tem 23 milh�es de m3 de rejeitos de min�rio de ferro, praticamente duas vezes reservado o volume da Barragem B1 (12 milh�es de m3), da Mina C�rrego do Feij�o, que se rompeu em Brumadinho (2019), com a morte de 270 pessoas.
Essa � a sexta das 18 estruturas com amplia��o perigosa, similar � de Brumadinho (alteamento a montante) que ainda ser�o eliminadas e que j� tiveram obras iniciadas. Desde 2019, das 30 que usavam esse m�todo de constru��o, 40% j� foram eliminadas, o que equivale a 12 estruturas (nove em Minas Gerais e tr�s no Par�).
Segundo a Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM), a estrutura se encontra em n�vel 1 de emerg�ncia (anomalias precisam de obras urgentes), mas toda interven��o se dar� na �rea interna da mina, sem a necessidade de se remover popula��o abaixo da estrutura.
"Os trabalhos na barragem Campo Grande, na Mina Alegria, em Mariana (MG), contemplam a implanta��o de refor�o para a estrutura, al�m de adequa��es no sistema de drenagem para melhoria da condi��o de estabilidade no longo prazo. A previs�o � de gera��o de at� 900 empregos, entre trabalhadores diretos e terceirizados, com prioriza��o da contrata��o de m�o de obra local", informou a Vale.
O reservat�rio n�o recebe rejeitos desde 2015. A barragem Campo Grande � monitorada 24 horas por dia, sete dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geot�cnico (CMG) da Vale, al�m de passar por inspe��es rotineiras de equipes internas e externas, segundo a empresa.
Em mar�o, o Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cau�, em Itabira (MG), tamb�m teve as obras de descaracteriza��o iniciadas. O processo est� previsto para ser conclu�do neste ano e representar� a 13ª barragem alteada a montante da Vale eliminada no Brasil desde 2019.
"A barragem Campo Grande e o Dique 2/Pontal est�o inclu�das no Programa de Descaracteriza��o de barragens a montante da empresa. A elimina��o das estruturas deste tipo do Brasil � uma das principais a��es da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer e faz parte de um processo de mudan�a na gest�o de barragens da companhia. As obras s�o complexas, trazem riscos e, por isso, as solu��es s�o customizadas para cada estrutura e est�o sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a seguran�a das pessoas, a redu��o dos riscos e os cuidados com o meio ambiente", informou a Vale.
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O barramento tem 23 milh�es de m3 de rejeitos de min�rio de ferro, praticamente duas vezes reservado o volume da Barragem B1 (12 milh�es de m3), da Mina C�rrego do Feij�o, que se rompeu em Brumadinho (2019), com a morte de 270 pessoas.
Essa � a sexta das 18 estruturas com amplia��o perigosa, similar � de Brumadinho (alteamento a montante) que ainda ser�o eliminadas e que j� tiveram obras iniciadas. Desde 2019, das 30 que usavam esse m�todo de constru��o, 40% j� foram eliminadas, o que equivale a 12 estruturas (nove em Minas Gerais e tr�s no Par�).
Segundo a Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM), a estrutura se encontra em n�vel 1 de emerg�ncia (anomalias precisam de obras urgentes), mas toda interven��o se dar� na �rea interna da mina, sem a necessidade de se remover popula��o abaixo da estrutura.
"Os trabalhos na barragem Campo Grande, na Mina Alegria, em Mariana (MG), contemplam a implanta��o de refor�o para a estrutura, al�m de adequa��es no sistema de drenagem para melhoria da condi��o de estabilidade no longo prazo. A previs�o � de gera��o de at� 900 empregos, entre trabalhadores diretos e terceirizados, com prioriza��o da contrata��o de m�o de obra local", informou a Vale.
O reservat�rio n�o recebe rejeitos desde 2015. A barragem Campo Grande � monitorada 24 horas por dia, sete dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geot�cnico (CMG) da Vale, al�m de passar por inspe��es rotineiras de equipes internas e externas, segundo a empresa.
Outras descaracteriza��es
Em mar�o, o Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cau�, em Itabira (MG), tamb�m teve as obras de descaracteriza��o iniciadas. O processo est� previsto para ser conclu�do neste ano e representar� a 13ª barragem alteada a montante da Vale eliminada no Brasil desde 2019.
"A barragem Campo Grande e o Dique 2/Pontal est�o inclu�das no Programa de Descaracteriza��o de barragens a montante da empresa. A elimina��o das estruturas deste tipo do Brasil � uma das principais a��es da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer e faz parte de um processo de mudan�a na gest�o de barragens da companhia. As obras s�o complexas, trazem riscos e, por isso, as solu��es s�o customizadas para cada estrutura e est�o sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a seguran�a das pessoas, a redu��o dos riscos e os cuidados com o meio ambiente", informou a Vale.
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Desde 2019, a empresa informa ter investido cerca de R$ 5,8 bilh�es no Programa de Descaracteriza��o da Vale. Somente em 2022, cinco estruturas foram completamente descaracterizadas. A elimina��o de estruturas constru�das a montante � um compromisso da Vale, al�m de atender �s legisla��es federal e estadual vigentes sobre seguran�a de barragens.
Todas as barragens a montante da Vale no Brasil est�o inativas e s�o monitoradas permanentemente, segundo a mineradora. "As a��es implementadas nessas estruturas s�o objeto de avalia��o e acompanhamento pelas assessorias t�cnicas independentes, que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com os Minist�rios P�blicos Estadual e Federal, Funda��o Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais", informa a Vale.
Todas as barragens a montante da Vale no Brasil est�o inativas e s�o monitoradas permanentemente, segundo a mineradora. "As a��es implementadas nessas estruturas s�o objeto de avalia��o e acompanhamento pelas assessorias t�cnicas independentes, que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com os Minist�rios P�blicos Estadual e Federal, Funda��o Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais", informa a Vale.