Um médico pediatra de 34 anos foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais, suspeito de estuprar um menino de 6 anos durante uma consulta em Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado. A prisão preventiva foi cumprida na última segunda-feira (4/8) em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, após investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Segundo a denúncia, a criança foi levada ao centro de saúde com queixa de dor de garganta. Durante o atendimento, o médico teria cometido o abuso enquanto a mãe saiu do consultório para preencher uma ficha na recepção, a pedido do profissional. 

Ao sair do local, o menino relatou o ocorrido à mãe, que acionou a polícia. Ao retornar ao consultório, a mãe estranhou a posição do filho ao lado do médico. Posteriormente, a criança contou que o pediatra abaixou sua calça e praticou sexo oral, alegando que iria "desentupir" seu órgão genital.

Durante as investigações, ele negou a conduta criminosa e afirmou ter seguido "procedimentos de rotina", incluindo exame do abdômen, garganta e partes íntimas da criança. O inquérito foi instaurado no mesmo dia da denúncia.

Com base nas provas colhidas, a Polícia Civil e o Ministério Público solicitaram a prisão preventiva, que foi autorizada pela Justiça. O médico foi indiciado por estupro de vulnerável e está à disposição do Judiciário.

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Em nota, a Unimed Conselheiro Lafaiete informou que colabora com as autoridades desde o início das investigações e permanece à disposição. Diz ainda que, internamente, foi aberta sindicância junto à Comissão Ética, e o prestador de serviço está afastado de suas funções desde a data da denúncia. "A Unimed reafirma seu compromisso permanente com a saúde e segurança de seus beneficiários."

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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