Ele criticou em entrevistas a falta de cautela da equipe responsável pelo submersível Titan (foto), que tentou chegar aos destroços do Titanic, mas implodiu matando as 5 pessoas a bordo. - (crédito: - Divulgação/OceanGate Expeditions)
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A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou que recuperou alguns itens intactos entre os destroços do submersível Titan. O submarino da Ocean Gate implodiu durante uma viagem ao Titanic, em junho de 2023, matando todos os cinco tripulantes.
Em um vídeo divulgado pela Discovery, é possível ver o processo de recuperação do destroços do Titan, revelando uma caneta, identificada como pertencente ao CEO da OceanGate, Stockton Rush. Os investigadores também encontraram intactos cartões de visita e adesivos com o tema do Titanic.
Restos de roupas e restos mortais também foram identificados. Os artefatos recuperados foram catalogados pelo Conselho de Investigação Marítima da Guarda Costeira dos EUA.
No vídeo, publicado pelo Discovery, um membro da Guarda Costeira dos EUA detalhou o processo de triagem dos restos mortais, explicando que a "tampa" do Titan ainda estava intacta.
"Vamos considerar a tampa como uma tigela, uma tigela de mistura. Os itens que estavam dentro do Titan naquele momento agora ficam encapsulados dentro da tampa", explicou.
Depois que toda a água foi drenada, os oficiais começaram a vasculhar os destroços. "Estávamos todos nos mobilizando e separando o que precisava ser considerado restos humanos do que eram apenas outros destroços. Enquanto desmontávamos, percebemos que eram as roupas do Sr. Rush”, contou, detalhando que encontrou a manga do casaco usado pelo CEO no momento da implosão.
A sobrevivência de qualquer item em tais condições foi inesperada, mas o estado intacto da caneta surpreendeu os investigadores. "Cada um desses pedaços, até mesmo a caneta, ainda estava intacto. Não havia sido quebrado. Todos esses destroços, todas essas coisas se estilhaçaram, mas a caneta dele ainda estava intacta", disse. Os itens ainda estão sendo avaliados pelas autoridades.
Apesar de 23 marinheiros terem conseguido sobreviver à explosão ao se refugiarem em um compartimento do submarino, infelizmente, não foram resgatados a tempo e acabaram morrendo em seguida.
Marc-Antoine Déry na Unsplash
O desastre foi ocasionado por duas explosões, sendo a primeira delas com uma magnitude de 1,5 na escala de Richter, ocorrendo em águas relativamente rasas, a uma profundidade de 108 metros.
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Submarino russo Kursk (2000): O Kursk (K-141) foi um submarino nuclear pertencente à Classe Oscar II da Marinha Russa que afundou em 12 de agosto de 2000, matando seus 118 tripulantes.
Marinha da Rússia - Wikimédia Commons e Wikicommons
O acidente foi resultado de uma falha que levou ao fechamento do sistema de ventilação do submarino, que não possuía nenhum dispositivo para detectar baixos níveis de oxigênio.
Achim Scholty por Pixabay
A embarcação realizava um exercício na província de Shandong. O submarino foi recuperado e rebocado para um porto não especificado, onde foi constatado que todos os membros da tripulação morreram devido à falta de oxigênio.
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Submarino chinês Ming (2003): No dia 2 de maio de 2003, 70 pessoas morreram depois de uma falha mecânica atingir um submarino da classe “Ming”.
Domínio Público - Reprodução Site Naval - Blog
A ação acabou causando um vazamento de gás freon nos compartimentos do submarino, o que causou a explosão.
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O veículo realizava testes no mar do Japão. Acredita-se que um membro da tripulação tenha causado o acidente depois de ter mexido em um um sistema supressor de incêndio que ele pensava não estar funcionando.
reprodução youtube
Submarino russo Nerpa (2008): No dia 8 de novembro de 2008, uma tragédia a bordo do submarino nuclear russo K-152 Nerpa causou asfixia e morte de pelo menos 20 pessoas, além de deixar outras 41 feridas.
Domínio Público - Reprodução Site Naval - Blog
Esse evento ficou conhecido como o pior acidente já registrado pela marinha indiana em mais de quatro décadas.
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Ele estava ancorado no momento da tragédia que provocou a morte dos 18 tripulantes que estavam a bordo.
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Submarino indiano Sindhurakshak (2013): Em agosto de 2013, o submarino militar "INS Sindhurshak” explodiu no estaleiro de Mumbai, na Índia.
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Uma das principais suposições é que o naufrágio do submarino tenha sido resultado de uma explosão interna causada por falhas técnicas.
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Fabricado na Alemanha, o San Juan tinha 66 metros de comprimento e já operava desde 1985. O veículo desapareceu durante uma missão de patrulhamento nas águas territoriais argentinas.
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O ARA San Juan foi localizado a uma profundidade de 900 metros, porém, jamais foi resgatado e trazido à superfície.
Marinha Argentina
Ele só foi encontrado um ano depois e contou com o auxílio da Marinha de vários países, incluindo o Brasil.
Marinha Argentina
Submarino argentino San Juan (2017): O submarino ARA San Juan naufragou no dia 15 de novembro de 2017, na costa da Argentina, com 44 pessoas a bordo.
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O submarino tinha sido construído 44 anos atrás e havia perdido o contato enquanto se preparava para realizar uma simulação de lançamento de torpedos.
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Durante as operações de resgate, foram encontrados diversos objetos, como um colete salva-vidas.
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Todos os 53 membros da tripulação perderam suas vidas.
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KRI Nanggala-402 (2021): No mês de abril de 2021, foi descoberto que o submarino indonésio KRI Nanggala-402 havia se partido em mais de três partes.
Reprodução do Site Naval - Blog
No entanto, essa não foi a primeira vez que uma tragédia envolvendo um submarino causou muitas mortes. Hoje o Flipar te ajuda a relembrar outros casos terríveis. Confira!
divulgação oceangate
O caso do submersível “Titan”, que implodiu em junho de 2023 no Oceano Atlântico com cinco pessoas a bordo, chamou a atenção do mundo inteiro.
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O Titan embarcou em uma viagem sem volta em junho de 2023. O submersível era feito em fibra de carbono e titânio e foi projetado para viagens até os destroços do Titanic a quase 3.800 metros abaixo da superfície do mar. No entanto, ele implodiu a 3.350 metros de profundidade.