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Estado de Minas LONDRES

Cofundador da OceanGate rebate cr�ticas de James Cameron sobre submers�vel

O diretor do famoso filme "Titanic", James Cameron, acusou na quinta-feira OceanGate Expeditions de ignorar os alertas de seguran�a


23/06/2023 07:23 - atualizado 23/06/2023 08:49
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O diretor do famoso filme 'Titanic', James Cameron
O diretor do famoso filme "Titanic", James Cameron (foto: ISABEL INFANTES / AFP)
O cofundador da empresa americana OceanGate Expeditions, cujo submers�vel implodiu com cinco pessoas a bordo perto dos destro�os do Titanic, afirmou nesta sexta-feira (23) que a seguran�a estava em primeiro lugar quando a companhia de explora��o em �guas profundas foi criada.

O diretor do famoso filme "Titanic", James Cameron, acusou na quinta-feira OceanGate Expeditions de ignorar os alertas de seguran�a, depois que o piloto Stockton Rush, o outro fundador da empresa, e mais quatro pessoas morreram na implos�o do submers�vel Titan durante a descida a quase 4.000 metros de profundidade.

Guillermo S�hnlein, empres�rio nascido na Argentina e estabelecido na Espanha que fundou a OceanGate com Rush antes de abandonar a empresa em 2013, afirmou que n�o participou no projeto de concep��o do submers�vel "Titan", mas negou que o amigo atuasse de forma imprudente.

"Ele era extremamente comprometido com a seguran�a", declarou � emissora brit�nica Times Radio. "Ele tamb�m era extremamente diligente na gest�o de riscos e muito consciente dos perigos de operar em um ambiente oce�nico profundo".

"Esta foi uma das principais raz�es pelas quais concordei em fazer neg�cios com ele em 2009", destacou.

S�hnlein recordou que o pr�prio Cameron fez v�rias descidas em submers�veis, incluindo mais de 30 at� os destro�os do Titanic no Atl�ntico Norte e at� o ponto mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, no Oceano Pac�fico.

"Eu acho que ele foi questionado sobre um risco similar e disse: 'Olha, se algo acontecer nessa profundidade, ser� catastr�fico em quest�o de microssegundos'", declarou. "Ao ponto em que a implos�o acontece em velocidades quase supers�nicas e voc� basicamente estaria morto antes que seu c�rebro pudesse processar que algo estava errado", acrescentou.

Soehnlein enfatizou, no entanto, que � muito cedo para afirmar o que aconteceu com o 'Titan' e que � muito complicado formular regras globais para os submers�veis projetados para navegar em grandes profundidades.

Por�m, a explora��o em �guas profundas deve continuar, apesar da trag�dia, disse o empres�rio.

"Assim como na explora��o espacial, a melhor maneira de preservar as mem�rias e os legados dos cinco exploradores � conduzir uma investiga��o, descobrir o que deu errado, tirar as li��es aprendidas e seguir em frente", concluiu.


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