Alckmin, Alcolumbre e Hugo Motta se reúnem para discutir tarifaço de Trump
Líderes defendem união nacional para enfrentar tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
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Siga noO vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reuniram-se nesta quarta-feira (16/7) para discutir estratégias de resposta ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros.
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Em publicação nas redes sociais, Hugo Motta afirmou que o Congresso está pronto para apoiar o governo federal nas negociações com a Casa Branca e reforçou o apelo por união nacional. “O Congresso está pronto para auxiliar o Executivo na negociação, assim como fez com a aprovação da Lei da Reciprocidade. É momento de unidade nacional, proteção da nossa indústria e preservação dos empregos”, escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter).
Hoje estive com o vice-presidente do Brasil e ministro, @geraldoalckmin, e o presidente do Congresso, @davialcolumbre, para discutir o tarifaço americano.
— Hugo Motta (@HugoMottaPB) July 16, 2025
O Congresso está pronto para auxiliar o Executivo na negociação, assim como fez com a aprovação da Lei da Reciprocidade.
É… pic.twitter.com/1bRk02lhX8
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A reunião ocorre uma semana depois de Trump anunciar a decisão de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o país norte-americano. A justificativa apresentada pelo governo dos Estados Unidos é o tratamento dado pelo governo brasileiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por considerar a relação comercial entre os dois países “desequilibrada”.
Segundo Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, a medida de Trump é resultado de um "lobby que ele vem realizando desde o início do ano" junto a autoridades norte-americanas para pressionar o governo brasileiro.
A Lei da Reciprocidade, citada por Motta, foi aprovada pelo Congresso no início do ano e prevê medidas equivalentes contra países que adotem restrições ou barreiras ao comércio brasileiro.
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Pela nova norma, o Brasil poderá aplicar a cidadãos e governos estrangeiros o mesmo tratamento que receber do exterior, abrangendo questões comerciais, concessão de vistos, relações econômicas e diplomáticas.