EX-PRESIDENTE

Bolsonaro sobre julgamento: 'Não penso em prisão domiciliar, sou inocente'

Ao ser questionado sobre uma eventual prisão, Jair Bolsonaro disse que não pensa no assunto

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a negar qualquer envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e descartou a possibilidade de pedir prisão domiciliar, porque, segundo ele, é inocente. "Não peço nada. Sou inocente. Não passa prisão pela minha cabeça. Sou inocente", afirmou nesta quinta-feira (17/7), ao ser questionado sobre uma eventual prisão, durante coletiva de imprensa no Senado.

Investigado no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, Bolsonaro classificou as acusações como "absurdas" e voltou a repetir que não houve nenhuma articulação golpista. "Tentativa de golpe sem armas, sem Forças Armadas, sem núcleo político que fez contato com o parlamento. Isso é um absurdo, não tem cabimento", declarou.

O ex-presidente também disparou críticas às alegações finais feitas pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que apontou o ex-presidente como líder do esquema criminoso. "Se preza a fazer um relatório desse, indo além do que a Polícia Federal falou", disparou.

Bolsonaro também contestou os apontamentos das investigações de que ele teve uma coordenação central nos ataques às sedes dos Três Poderes. “Até hoje não chegaram à conclusão de quem coordenou o 8 de Janeiro”, afirmou.

O relatório final produzido pela PGR tem 137 - das 517 - páginas dedicadas ao pedido de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento da PGR também pede a condenação de outros sete aliados, o "núcleo 1": Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

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Os crimes listados pela PGR nas alegações finais são: organização criminosa (3 a 8 anos de prisão, podendo chegar a 17 anos se houver uso de arma de fogo ou participação de funcionário público); tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos de prisão); golpe de Estado (4 a 12 anos de prisão); dano qualificado pela violência ou grave ameaça (6 meses a 3 anos de prisão); e deterioração de patrimônio tombado (1 a 3 anos de prisão).

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