Após a colocação da tornozeleira eletrônica, como parte da operação da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse se sentir humilhado por ter sido alvo de mandado de busca e ter o celular, dólares e outros bens apreendidos. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (18/7), ele defendeu que não há provas de que ele estaria ligado a uma tentativa de golpe de Estado.

“O inquérito do golpe é um inquérito político. Não tem prova de nada. O julgamento eu espero que seja técnico e não político”, declarou. 

“Nunca pensei em sair do Brasil (...) No meu entender, o objetivo é uma suprema humilhação. Esse que é o objetivo", disse.

O ex-presidente ainda lastimou que, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, está proibido de falar com o filho Eduardo e de usar as redes sociais. Também há uma restrição para ele ficar em casa das 19h às 7h e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo. 

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Bolsonaro disse que vai para a sede nacional do PL, onde sua sala também foi alvo da PF. Mas não mostrou a tornozeleira.

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