Na noite dessa quinta-feira (17/7), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) disse em redes sociais que está muito mais fácil um porta-aviões chegar no Lago Paranoá do que Davi Alcolumbre (União Brasil) e Hugo Motta (Republicanos), respectivamente presidentes do Senado e da Câmara Federal, serem recebidos com o vice-presidente Geraldo Alckmin nos Estados Unidos para negociar o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump na última semana.

  

 A declaração é uma referência a uma entrevista que Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), deu à revista americana New Yorker em abril: "Se eles mandarem um porta-aviões, aí a gente vê. Se o porta-aviões não chegar até o Lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil". 

O vídeo de Eduardo Bolsonaro começa como uma resposta ao jornalista Kim Paim, em que o deputado licenciado afirma que tem consciência de que a tarifa de Trump “machuca o Brasil”.

Na sequência, ele comenta a reunião dos presidentes da Câmara e do Senado com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), nessa quarta-feira (16/7), para discutir o tarifaço.

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Nesse contexto, Eduardo Bolsonaro dá um conselho a Alcolumbre: “O Congresso tem a possibilidade de ser protagonista como há muito tempo não se via, protagonista num momento decisivo e protagonista estando do lado correto. Afaste-se do Alckmin, vocês não vão chegar nem na portaria do assessor que pode começar a resolver o problema na Casa Branca, no State Department ou até no Congresso, estando com o Alckmin. O Alckmin esteve ao lado do houthis, do Hamas, do Hezbollah, dos notórios assassinos de americano. Está muito mais fácil o Brasil fazer uma… vamos lá, pra usar uma frase do Alexandre de Moraes, está muito mais fácil um porta-aviões chegar no Lago Paranoá, se Deus quiser chegará em breve, do que vocês serem recebidos com Alckmin nos Estados Unidos. Agora, sozinhos, você e o Hugo Motta têm uma boa possibilidade de serem eleitos. Eu me coloco até à disposição para ajudar”.

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