Altas temperaturas

Tempo seco aumenta risco cardíaco; alerta para a onda de calor

Pessoas com histórico de comprometimento cardiovascular devem tomar mais cuidado diante das altas temperaturas

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No próximo fim de semana, com o aumento da temperatura, a umidade do ar deve chegar a 30%, segundo meteorologistas. O tempo seco aumenta a preocupação de especialistas pois, além das doenças respiratórias poderem ficar mais prevalentes, o sistema cardiocirculatório pode sofrer impactos. Segundo o Ministério da Saúde, pessoas que têm algum comprometimento na saúde cardiovascular devem ter cuidados triplicados.

A atenção especial deve-se à elevação de concentração dos poluentes, que faz com que os brônquios fiquem mais fechados devido à irritação. Os vasos sanguíneos também sofrem o impacto desse fenômeno ambiental, aumentando o risco de picos hipertensivos, arritmia e infarto, afirma Abrão Cury, cardiologista e clínico geral do Hcor.

Ainda de acordo com o cardiologista, as pessoas devem ficar atentas à desidratação, pois ela também pode causar danos ao organismo, como alterações da pressão arterial e até risco maior de trombose. “Nestes períodos, é sempre importante a pessoa fazer uma alimentação mais saudável, se hidratando adequadamente”.

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Além disso, é recomendada cautela ao praticar atividade física durante os dias com ar seco e grande concentração de poluição. “O ideal é fazer exercícios ao ar livre antes das 8h e depois das 19h. Outra dica é não correr e se exercitar próximo a grande movimentação de veículos automotores, pois os níveis de poluentes são muito mais altos nesses locais”, explica o cardiologista. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Entretanto, em algumas épocas do ano, ela tende a cair, inclusive, abaixo de 30%. As regiões Centro-Oeste e Sudeste são, geralmente, as mais prejudicadas.

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“Ingerir bastante líquido, espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar, trocar comidas com muito sal ou condimentos por alimentos mais saudáveis, todas essas atitudes ajudam a diminuir os transtornos causados pela baixa umidade do ar e, consequentemente, melhoram a saúde de forma geral”, recomenda o cardiologista.

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