ESTRUTURA CORPORAL

Viih Tube revela rotina de exercícios para tratar diástase; entenda

Ganho de peso, genética, idade, número de gestações, e estrutura corporal são fatores que influenciam o aparecimento de diástase após a gravidez

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A influenciadora Viih Tube, 24 anos, postou em suas redes sociais um vídeo enquanto se exercitava e revelou a causa da malhação pesada. “Vai embora, diástase do cão!”, comentou. A diástase é uma condição que causa a separação dos músculos do abdômen, muito comum após a gravidez, embora não tenha relação com o tipo de parto.

“A diástase ocorre principalmente pela distensão da musculatura abdominal, devido a própria gravidez. Apesar de o ganho de peso excessivo ser um fator de risco, a diástase também pode ocorrer em mulheres com peso saudável durante a gestação, pois está relacionada à distensão do reto abdominal. Fatores como genética, idade, número de gestações e estrutura corporal também influenciam”, explica o ginecologista Nélio Veiga Júnior.

A diástase e excesso de pele podem ser acima do umbigo, abaixo do umbigo ou em toda a extensão da abertura da linha média. "A gravidez provoca uma distensão de todas as camadas do abdômen. A pele sofre distensão e muitas vezes não retorna à situação inicial, chamada de flacidez. No abdômen existem músculos separados por uma membrana no centro, verticalmente, que também se distende, afastando os músculos da linha média e também muitas vezes não retorna à situação inicial, chamamos este afastamento de diástase dos retos abdominais. Isso ocasiona um aspecto de abdômen volumoso”, explica a cirurgiã plástica Heloise Manfrim.

Apesar de causar mudanças visuais (como barriga saliente), a diástase vai além de um problema estético e pode levar a problemas funcionais, como maior prevalência de desconforto abdominal, dor e diminuição da força muscular abdominal. “Exercícios específicos e fisioterapia pélvica podem melhorar bastante a condição. A cirurgia é reservada para casos mais graves, ou quando há hérnia associada, ou falha do tratamento conservador”, completa.

“Em alguns casos, a diástase é grande e não permite uma correta contração dos músculos e estabilização da coluna, podendo ser a causa de dores lombares, principalmente em pacientes que não fazem exercícios físicos e quando o músculo reto abdominal é muito fraco. O “core” (grupo de músculos do abdômen) sofre uma desestabilização”, diz a cirurgiã plástica.

Heloise esclarece que, embora os exercícios regulares ajudem, a correção definitiva é feita somente com cirurgia. “É realizada uma técnica cirúrgica com a intenção de remodelar o abdômen e corrigir a flacidez muscular, aproximando os músculos da linha média. Em casos com pequena flacidez, é possível fazer a miniabdominoplastia com cicatriz menor na altura da cesariana. Se há muita flacidez é necessária uma abdominoplastia clássica, com cicatriz maior, correção da diástase de retos”, explica.

O ginecologista lembra que a cirurgia é indicada em casos de diástase severa (geralmente mais de 4-5 cm), presença de hérnia umbilical ou epigástrica associada, falha no tratamento conservador com fisioterapia após 6 a 12 meses e comprometimento funcional importante. “A cirurgia tem a vantagem de poder oferecer um melhor resultado estético. Quanto aos riscos, são aqueles inerentes a cirurgias, como infecção e sangramento e reincidência da hérnia”, completa.

A cirurgiã lembra que, para quem deseja realizar uma correção de diástase abdominal, a escolha de um cirurgião plástico qualificado é essencial. “A experiência do profissional influencia no resultado final, especialmente no que diz respeito à reconstrução umbilical. Ter uma indicação e fazer uma análise de trabalhos anteriores do especialista podem ajudar o paciente a tomar uma decisão mais segura.”

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