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Estado de Minas (RE)INVENTE-SE

Qual � a sua guerra? Vencendo batalhas cotidianas

'No turbilh�o de nossas vidas di�rias, nos deparamos com uma batalha cont�nua e silenciosa: a guerra interna do cotidiano'


27/08/2023 04:00 - atualizado 28/08/2023 13:03
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foto sobre guerra interna do cotidiano
(foto: Gerd Altmann/Pixabay)

Nunca imaginei que seria testemunha de uma guerra em pleno s�culo XXI. A guerra entre Ucr�nia e R�ssia, que j� dura mais de um ano, sem previs�o de t�rmino. Por mais que tente compreender o que os move, os acordos e interesses, os verdadeiros motivos, jamais saberei. 

Com a pergunta remoendo dentro de mim: "O que os move? Reflito sobre o que nos move?".

N�s, seres humanos, enfrentamos batalhas internas di�rias, embora a maior parte de n�s, brasileiros, nunca tenhamos sofrido diretamente as consequ�ncias do campo de batalha, vivenciamos a guerra internamente, dentro de nossas pr�prias fronteiras. 

Elas ocorrem nas ruas, nos campos, favelas e na Amaz�nia. Elas se d�o diariamente, desde os condom�nios de alto luxo at� as vilas mais pobres, desprovidas de recursos.

No turbilh�o de nossas vidas di�rias, nos deparamos com uma batalha cont�nua e silenciosa: a guerra interna do cotidiano. Embora n�o seja travada nos campos de batalha convencionais, essa luta � t�o real quanto qualquer conflito externo. Enfrentamos desafios e obst�culos que testam nossa resili�ncia e determina��o.

Quem nunca ouviu as express�es: "Minha vida � uma luta' ou 'A vida � uma batalha'"?. 

Qualquer coisa para algumas pessoas vira uma verdadeira batalha. A escolha da roupa, o restaurante, a mercearia. Um telefonema que precisa ser feito, sair de casa, realizar atividade f�sica, exercer uma atividade prazerosa. Quais s�o essas batalhas que criamos espontaneamente, dentro e fora de n�s, principalmente para n�s? Qual � a guerra que vale entrar?

Na arena de compromissos e responsabilidades, buscamos equilibrar nossas vidas pessoais e profissionais, moldando nosso destino com cada decis�o. Incertezas lan�am sombras sobre nossos passos, mas enfrentamos o desconhecido com coragem e esperan�a, lutando contra a ansiedade e mantendo a calma.

As batalhas internas tamb�m emergem na busca pelo autodesenvolvimento, exigindo coragem para superar limita��es e desafiar cren�as arraigadas. Cada passo em dire��o ao autoaperfei�oamento � uma vit�ria conquistada com autodisciplina.

Encontrar a guerra que vale a pena � uma jornada de autoconhecimento. Significa escolher batalhas com sabedoria, focando no que agrega valor, felicidade e significado � vida. N�o � evitar desafios, mas abra�ar aqueles que contribuem para a evolu��o. O conflito interno � inerente � experi�ncia humana, mas cabe a n�s determinarmos como responder a esses desafios.

Indo de encontro a esse pensamento, lembro da frase do fil�sofo Jean-Paul Sartre, citada no livro de Viktor Frankl: "%u2060N�o importa o que a vida fez de voc�, mas o que voc� faz com o que a vida fez de voc�". 

Frankl nos lembra que a capacidade de escolha e atitude mental s�o inalien�veis ao ser humano. A guerra interna muitas vezes coloca-nos em situa��es dif�ceis, onde emo��es, medos e d�vidas parecem intranspon�veis. Cada escolha, por menor que seja, contribui para a forma��o do destino. A sabedoria para  moldar nossa narrativa est� em nossas m�os. 

O caminho em dire��o � autenticidade, ao amor-pr�prio, � autodescoberta � vit�ria contra as batalhas internas. N�o controlamos todas as circunst�ncias, mas controlamos nossas respostas.

Ao enfrentar as pr�prias batalhas internas, lembre-se de que voc� � capaz de escolher como se erguer� .

Assim, ao mesmo tempo em que o mundo � palco de guerras, cada um de n�s tamb�m pode ser o protagonista da paz que busca, construindo-a dentro de si e irradiando-a para o mundo ao nosso redor.

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