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Estado de Minas ALEXANDRE GARCIA

A outra CPI que vai investigar o que a comiss�o do Senado n�o mostrou

O Cons�rcio Nordeste, feito para a pandemia, gastou 2,5 milh�es em m�dia, apurou o Senador Gir�o


13/10/2021 04:00 - atualizado 13/10/2021 07:36

Senador Eduardo Girão
O senador Eduardo Gir�o (Podemos-CE) j� tem 37 assinaturas para instala��o de CPI para investigar irregularidades nos estados e munic�pios na pandemia (foto: Pedro Franca/Ag�ncia Senado - 13/3/20)

Um pesquisador potiguar convenceu-me, h� mais de 20 anos, que o Descobrimento do Brasil aconteceu no Rio Grande do Norte. Pois agora se descobre, em CPI na Assembl�ia Legislativa, em Natal, o que a CPI no Senado preferiu n�o investigar.

Segundo o presidente da CPI da COVID de l�, o deputado Kelps Lima, h� “documentos sigilosos, confiss�es, dela��o, extrato de banco; � estarrecedor e vai al�m do Cons�rcio Nordeste, porque chega � Prefeitura de Araraquara, de Edinho do PT”. O autor de requerimento para instituir a CPI do Senado, Senador Eduardo Gir�o, foi a Natal para levar o tema ao plano federal, uma vez que envolve nove estados e um munic�pio paulista.

No Senado, o requerimento do senador Gir�o, com 45 assinaturas, pretendia investigar o destino do dinheiro federal para estados e munic�pios, mas prevaleceu o objetivo do requerimento com 31 assinaturas, do Senador Randolfe, que se propunha investigar a falta de oxig�nio em Manaus e a atua��o do governo federal.

A CPI, pe�a eleitoral contra o presidente da Rep�blica, desrespeitou a rela��o m�dico-paciente, fez barulho com vacina n�o comprada e agora vai anunciar o sum�rio das teses que tem prontas desde o in�cio. Compra de respirador em loja de vinho ou de empresa chamada Hempcare (Hemp � maconha…), respiradores que n�o funcionam, superfaturamentos e uso de dinheiro dos pagadores de impostos, e o “v� para casa at� sentir falta de ar”, nunca foi objetivo da maioria da CPI do Senado.

A CPI potiguar chamou como investigado o ex-ministro de Dilma, executivo do Cons�rcio do Nordeste, Carlos Gabas, mas ele usou o direito de ficar calado. A CPI do Senado negou-se a cham�-lo. O Cons�rcio Nordeste, feito para a pandemia, gastou 2,5 milh�es em m�dia, apurou o Senador Gir�o. E pagou 48 milh�es por 300 respiradores que n�o foram entregues. A vendedora emitiu a nota fiscal nº 002, ap�s oito meses de exist�ncia da empresa. Concordou, � revelia, em cobrar o triplo do pre�o, pressionada pelo comprador, segundo a CPI do RN.

Para investigar o que foi omitido na atual CPI, o Senador Gir�o j� tem, no Senado 37 assinaturas – suficientes – e outro Gir�o, deputado pelo RN, o ajuda a colher assinaturas na C�mara, para fazer uma CPI Mista, de deputados e senadores, para desvendar o que faltou. Imagina-se que ser� mais ampla, certamente n�o deixando de lado o que a CPI atual causou com seus dogmas e press�es sobre m�dicos. De novo o RN ter� contribui��o a dar.

Pode mostrar por que, at� agora, no Pres�dio de Alca�uz, entre 1.624 internos, 224 tiveram COVID e nenhum precisou ser hospitalizado, com zero mortes. Entre esses, idosos, doentes cr�nicos, diab�ticos, A CPI atual foi com muita sede ao pote e errou o timing; usou seu carro-de-som antes do ano eleitoral e logo vai ficar obsoleta porque seus dogmas v�o ser confrontados com a realidade do Brasil e do mundo. Preparou o caminho para outra, mais pr�xima das elei��es, para apurar responsabilidades com as luzes do tempo e sabermos o que ficou escondido.

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