
Faltam cinco meses e o tempo vai se esgotando, com os nervos � flor da pele. O Uni�o Brasil j� fala em ter chapa pr�pria, alegando que o an�ncio de candidato do trio que forma com MDB e PSDB j� tem cartas marcadas.
Mas entrar o Uni�o com Luciano Bivar, um conhecido s� dos iniciados na pol�tica, leva para onde? Ontem � noite, em S�o Paulo, gente de peso no MDB chegou � conclus�o de que Simone Tebet tampouco levar� o partido a algum resultado.
O PSDB, como sempre, balan�a. Oscila entre Doria e Eduardo Leite. Na outra terceira via, Ciro n�o perde a oportunidade de explodir palavr�es e ter sua boca a fazer-lhe oposi��o.
Mas tamb�m assustou os economistas com a ideia de “moeda latino-americana” e, para consolidar tudo, ainda cantou a “Internacional socialista” com seus companheiros do Psol, tentando ensinar a Alckmin a m�sica e a letra dos revolucion�rios.
No domingo, ainda teve que ver o triste showm�cio diante do Pacaembu, em que precisou esperar p�blico para come�ar a falar.
Nem Daniela Mercury conseguiu atrair uma plateia � altura do l�der das pesquisas.
A defesa da democracia, da liberdade de express�o, da Constitui��o, do devido processo legal, dos valores b�sicos da fam�lia, do respeito aos direitos naturais e expressos na Constitui��o: � vida, � liberdade, � igualdade, � seguran�a e � propriedade.
Qualquer pesquisa vai mostrar que s�o ideias da maioria do povo brasileiro.
Nos meus mais de 50 anos de jornalismo, sempre vi a m�dia unida na defesa desses valores, sempre que eles estiveram em risco, representando seu p�blico.
Faz parte do jornalismo, e � at� obriga��o, estar na defesa vigilante dos valores �ticos, humanos e legais que nos mant�m em civiliza��o livres de qualquer tipo de totalitarismo.
E esse � o mais caro valor do jornalismo, j� que dessa liberdade depende a exist�ncia de uma imprensa livre para criticar e cobrar o respeito �s leis.
As agress�es atingem principalmente o novo mundo da comunica��o, que s�o as plataformas digitais.
�s vezes, penso que alguns se sentem acuados pela modernidade e se imaginam protegidos quando a arbitrariedade atinge o mundo digital. N�o percebem que se afogar�o tamb�m ao relativizar liberdades.
Diante de arbitrariedades, de aus�ncia do devido processo legal, aplaudem sem perceber que est�o saudando a tirania que os escravizar� tamb�m. As ruas, ao defenderem as liberdades, est�o condenando os que se alienam diante das agress�es �s liberdades e direitos constitucionais.