Os protestos no Chile nos �ltimos dias levaram analistas apressados a questionar o modelo liberal adotado no pa�s h� pelo menos 30 anos. Nesses casos, o melhor a fazer � buscar dados para sustentar os argumentos. O PIB per capita do Chile est� em torno de U$ 15 mil.
No Brasil, � de US$ 9,8 mil. Os chilenos lamentam uma taxa de desemprego de 7,2%, enquanto os brasileiros sofrem com 11,7%. No sal�rio-m�nimo, � covardia: no Chile, ele � quase o dobro. Recentemente, o Brasil comemorou a menor taxa de juros da hist�ria, de 5,5% – muito acima do 1,75% dos chilenos. Em rankings de inova��o e competitividade, o Brasil perde de lavada. No campo social, a compara��o � ainda mais desfavor�vel para os brasileiros.
O Chile leva a melhor em expectativa de vida e �ndice de desenvolvimento humano e tem n�meros muito menores de mortalidade infantil. A julgar pelos indicadores, portanto, o liberalismo venceu.
Chile 2: Pa�s � um dos menos arriscados para investidores
Outra compara��o interessante com o Chile diz respeito ao �ndice CDS, que mede o risco de se investir em um pa�s. Depois da reforma da Previd�ncia, o CDS brasileiro caiu para 127 pontos – quanto mais alto o �ndice, mais arriscado � o pa�s para os investidores. Ontem, o CDS do Chile estava em 35 pontos. Na Argentina, que vive uma trag�dia econ�mica �s v�speras da elei��o presidencial no pr�ximo fim de semana, o indicador estava em 5.318 pontos.
A maratona para fazer neg�cios com chineses
N�o � f�cil fazer neg�cios com chineses. Vice-presidente da Federa��o das Associa��es Comerciais do Estado de S�o Paulo e diretor da S�o Paulo Chamber of Commerce, o executivo Farid Murad j� visitou 36 vezes o pa�s da Muralha. Ele conta que, numa dessas ocasi�es, viveu uma maratona antes de assinar o contrato. “Passei 15 dias almo�ando e jantando com um empres�rio”, diz. “Ap�s esse per�odo, ele disse: Agora voc� est� pronto para os neg�cios. Eu te conhe�o, voc� me conhece”.
Nota aumenta, mas Brasil cai em ranking de neg�cios
O Brasil caiu da 109ª para a 124ª posi��o no tradicional ranking Doing Business, do Banco Mundial, que avalia a facilidade de fazer neg�cios em 190 economias. Nesta edi��o, a nota brasileira foi calculada em 59,1, enquanto no ranking do ano passado ela foi de 58,6. O que explica o recuo se a nota aumentou? A raz�o � simples: os outros pa�ses tiveram mais avan�os, o que foi suficiente para que ultrapassassem o Brasil. A meta de Bolsonaro � que o pa�s entre no time dos 50 melhores.
"Vamos oferecer servi�os completos de
t�xis voadores urbanos a partir de 2023"
Juan Galiardo, diretor da Uber
rAPIDINHAS
» A Farmarcas, maior rede de farm�cias populares do pa�s, quer acelerar sua expans�o atraindo empresas independentes por meio de um sistema associativo. Com 771 lojas no pa�s, sob as bandeiras Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular, a companhia viu seu faturamento crescer quase 50% nos primeiros nove meses do ano.
» A holding GRSC, controladora de empresas como DuctAir, NovAir e Star Center, especializadas em servi�os de climatiza��o de empresas, registrou um aumento de 50% nos contratos neste ano, o que a levou a ampliar em 25% o quadro de funcion�rios – atualmente, s�o 400. Segundo a companhia, isso � reflexo da retomada econ�mica.
» Os interc�mbios no exterior viraram febre entre estudantes da classe m�dia brasileira. Desde 2014, triplicou o n�mero de jovens de 13 a 17 anos que participaram de programas desse tipo. O dado � da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), entidade que re�ne as principais ag�ncias de interc�mbio do pa�s.
» A respeito da nota “FedEx amplia frota no Brasil”, publicada neste espa�o, a empresa esclarece que n�o h� interesse em comprar Os Correios, mas que analisa possibilidades de parcerias. A FedEx tamb�m informa que sua frota � formada por 2.800 ve�culos, dos quais 400 s�o novos.
US$ 53 bilh�es
� o valor de mercado da Tesla, que superou a GM e se tornou a montadora mais valiosa dos Estados Unidos