Turismo sofre com avan�o do coronav�rus

A performance das a��es na B3, a bolsa brasileira, � o melhor indicador para entender o impacto do coronav�rus nos diversos setores da economia. Entre as cinco maiores quedas da semana passada, quando foi noticiado o primeiro caso da doen�a no pa�s, tr�s est�o relacionadas ao turismo: as companhias a�reas Gol (baque de 24,31%) e Azul (20,14%) e a operadora de viagens CVC (16,6%). Al�m de sofrerem com o temor dos turistas em viajar, elas enfrentam a disparada do d�lar, que aumenta os seus custos (no caso das a�reas) e diminuiu a demanda (no caso das a�reas e da CVC). Ou seja: n�o ser� f�cil fazer dinheiro em um cen�rio t�o complexo. Em todo o m�s de fevereiro, as mesmas tr�s empresas lideraram as perdas na bolsa, o que confirma o tamanho do desafio que ter�o pela frente. O turismo n�o � o �nico setor a ter problemas. Espera-se uma forte redu��o das importa��es de carne bovina pela China, o que dever� reprimir os resultados de empresas como JBS e Minerva.

Alta do d�lar, crise da Avianca, avan�o do coronav�rus e, agora, problemas no balan�o do quarto trimestre de 2019. A CVC, maior operadora de turismo da Am�rica Latina, vive uma tempestade perfeita que deve causar estragos na empresa durante um bom tempo. O estorvo mais recente consiste em um erro cont�bil (falha que o mercado financeiro costuma n�o perdoar) que pode ter inflado a receita l�quida no �ltimo trimestre do ano passado.Governo chin�s cont�m queda da bolsa do pa�sAs medidas de conten��o de danos do governo chin�s, como a libera��o de US$ 200 bilh�es para os mercados financeiros aliviarem as perdas provocadas pelo coronav�rus, deram resultado. O �ndice Xangai, o principal da Bolsa da China, caiu 3,2% em fevereiro, varia��o modesta diante dos estragos em outros mercados. A bolsa brasileira, mesmo com a chega da do coronav�rus h� apenas uma semana, tem sofrido bastante. Em fevereiro, o Ibovespa caiu 8%.

A Volkswagen vai lan�ar no Brasil, at� 2025, seis modelos de autom�veis el�tricos e h�bridos (que aliam eletricidade a motor de combust�o). Segundo a empresa, os ve�culos devem ser escolhidos a partir de 22 carros produzidos em diversas partes do mundo nos pr�ximos anos. O mercado de el�tricos avan�a no pa�s, mas n�o empolga. No ano passado, foram vendidos 11 mil carros desse tipo, contra 4 mil unidades em 2018. H�, portanto, enorme
espa�o para crescimento.

O diretor de RH de uma multinacional americana que atua no Brasil diz que h� uma corrida de funcion�rios em busca de vagas de trabalho nos Estados Unidos.

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 “N�s sempre incentivamos a rotatividade dos colaboradores em diversos pa�ses, mas nem sempre foi f�cil convencer os profissionais, especialmente os que t�m fam�lia, a sair do pa�s”, diz. O executivo prossegue. “Isso mudou”, afirma. 

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“Com a alta do d�lar, todo mundo quer receber sal�rio em moeda estrangeira. Uma vaga de US$ 10 mil representava h� um ano um sal�rio de pouco mais de R$ 35 mil. Agora, significa quase R$ 50 mil.” Sorte, portanto, de quem pode receber em d�lar.

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O Hospital de Amor, refer�ncia nacional do tratamento de c�ncer, tem mobilizado parceiros para que realizem doa��es por meio do imposto de renda de pessoa f�sica. O contribuinte pode transferir at� 3% do imposto devido por interm�dio do Fundo de Amparo � Crian�a e Adolescente. A declara��o come�a hoje e pode ser entregue at� 30 de abril.

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A retomada do cr�dito impulsiona diversos neg�cios. Um dos maiores portais do setor imobili�rio do pa�s, o Imovelweb projeta crescer 20% em 2020. O motivo � a queda de 13% para 8% do Custo Efetivo Total (CET) do cr�dito imobili�rio, o que pode triplicar a base de fam�lias com acesso a financiamentos.