
Seis em cada 10 empresas brasileiras perceberam os efeitos da crise do coronav�rus em seus neg�cios, segundo a pesquisa Pulso, divulgada pelo IBGE. O n�mero � ruim e deixar� sequelas no desempenho dessas firmas e na atividade econ�mica do pa�s. Mas h� outro lado – surpreendente, diga-se – que precisa ser mencionado: quatro em 10 companhias passaram ilesas pela crise. Trata-se de um sinal inequ�voco da qualidade do ambiente corporativo do Brasil. Muitas empresas n�o s� resistiram � crise como sa�ram fortalecidas dela.
Varejistas como Casas Bahia, Magazine Luiza e Renner melhoraram as suas opera��es digitais e encontraram novas formas de fisgar o cliente, como vender por WhatsApp. As locadoras de ve�culos desbravaram novos nichos, como o aluguel para per�odos longos. As operadoras de sa�de partiram para a telemedicina. As montadoras inventaram o delivery de carros. N�o faltam exemplos. Eles mostram que, ao contr�rio do que dizem os pessimistas, nem tudo est� perdido.
Varejistas como Casas Bahia, Magazine Luiza e Renner melhoraram as suas opera��es digitais e encontraram novas formas de fisgar o cliente, como vender por WhatsApp. As locadoras de ve�culos desbravaram novos nichos, como o aluguel para per�odos longos. As operadoras de sa�de partiram para a telemedicina. As montadoras inventaram o delivery de carros. N�o faltam exemplos. Eles mostram que, ao contr�rio do que dizem os pessimistas, nem tudo est� perdido.
Uber vai de t�xi

A Uber tem feito o que pode para driblar a crise do coronav�rus. Com as restri��es de circula��o, a empresa sofreu perdas substanciais durante a quarentena e agora busca caminhos para se recuperar. A nova proposta � o servi�o Uber Taxi, lan�ado em S�o Paulo. Ele permite que taxistas credenciados pela prefeitura se cadastrem na plataforma e fa�am viagens por meio do aplicativo. Por enquanto, s� ser�o aceitos pagamentos digitais. Se a iniciativa der certo, ser� levado para outras cidades.
''O cen�rio econ�mico continua dif�cil. N�o d� fazer qualquer progn�stico. Parece que o pior momento j� passou. Esperamos que j� tenha passado''
Octavio de Lazari, presidente do Bradesco
P&G fatura com produtos de higiene
A temporada de balan�os revela os novos h�bitos de consumo na pandemia. A americana Procter & Gamble informou que suas vendas org�nicas cresceram 6% no segundo trimestre na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. Segundo a empresa, o bom desempenho se deve principalmente aos itens da �rea de sa�de, higiene e limpeza, indispens�veis na prote��o contra o v�rus. Tudo indica que n�o se trata de uma tend�ncia passageira. Esses produtos dever�o permanecer na lista de compras dos clientes.
“Salim � teimoso. Ele fica”
Salim Mattar, secret�rio de Desestatiza��o e principal respons�vel pelo programa de privatiza��es do governo Bolsonaro, anda irritado com as insinua��es de que deixar� a pasta. “Quanto mais falarem que ele vai sair, maior a chance de ficar”, diz um empres�rio muito pr�ximo a Mattar e que se reuniu com ele h� alguns dias. “O Salim � teimoso, birrento, e n�o abandona o barco jamais. Enquanto o trabalho de desonerar o Estado n�o estiver terminado, ele fica.”
55,8 milh�es de celulares foram vendidos pela Huawei no segundo trimestre, o que a torna l�der de mercado pela primeira vez na hist�ria. A fabricante chinesa superou a sul-coreana Samsung, que negociou 53,7 milh�es de aparelhos
RAPIDINHAS
As empresas que n�o conseguiram aproveitar a onda do com�rcio eletr�nico sofrerem mais na crise do coronav�rus. A Starbucks � exemplo disso – afinal, � quase imposs�vel entregar caf� por delivery. As vendas globais da rede americana ca�ram 40% no segundo trimestre, o que gerou perdas de US$ 704 milh�es.
Apesar de as vendas on-line terem diminu�do um pouco os estragos, o mercado editorial sofreu com o fechamento de lojas na quarentena. No primeiro semestre, o volume de livros vendidos no pa�s encolheu 12% na compara��o com um ano atr�s, segundo dados da Nielsen BookScan e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). As receitas ca�ram 11%.
A cooperativa financeira Sicredi v� com otimismo a aprova��o na C�mara dos Deputados da MP 944, que garante um aporte adicional de R$ 12 bilh�es no programa de cr�dito para micro e pequenas empresas. Segundo a institui��o, h� forte demanda das empresas associadas por novos recursos. Na primeira fase do programa, faltou dinheiro.
A empresa de cart�es Alelo e a Fipe (Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas) realizaram pesquisa sobre os �ndices de consumo no Distrito Federal. Em junho, o valor gasto em restaurantes, bares, lanchonetes e padarias caiu 30% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. No Brasil, a queda foi de 33%.