O mercado imobili�rio brasileiro tem motivos de sobra para acreditar que encerrar� 2020 no azul, apesar da pandemia. Taxa Selic nos n�veis mais baixos da hist�ria, amplia��o do cr�dito e at� a ado��o definitiva do home office por in�meras empresas – o que incentivou muitos profissionais a trocar de casa –, s�o fatores que de alguma maneira impulsionam o setor. De acordo com dados da Associa��o Brasileira de Incorporadoras Imobili�rias (Abrainc), os resultados j� aparecem: no segundo trimestre, as vendas subiram 10,5% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, e tudo indica que o desempenho tende a melhorar at� o fim do ano. N�o � toa, � recorde o n�mero de pedidos de construtoras que pretendem ingressar na Bolsa de Valores de S�o Paulo. Entre as 42 companhias com IPO (oferta inicial de a��es) em andamento, 16 s�o do ramo imobili�rio, o que poder� resultar em uma capta��o de R$ 20 bilh�es. Isso � �timo para os consumidores, especialmente aqueles que buscam realizar o sonho da casa pr�pria.

O n�mero de fus�es e aquisi��es de empresas caiu 5,5% no primeiro semestre na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, segundo levantamento realizado pela consultoria KPMG. Foram 513 opera��es, contra 543. Parece um resultado ruim, mas nem tanto. N�o � exagero dizer que a queda foi inexpressiva diante de um cen�rio at�pico e da paralisa��o da atividade econ�mica nos �ltimos meses. De acordo com o estudo, as companhias de internet lideram os processos, com 149 neg�cios finalizados.

A guerra entre os donos de supermercados e fornecedores dever� se tornar ainda mais acirrada nos pr�ximos meses. Enquanto os supermercadistas afirmam que j� recebem os produtos com pre�os elevados, a ind�stria de alimentos alega que o aumento expressivo dos custos log�sticos pressiona as suas opera��es. Talvez os dois lados tenham raz�o, mas a dura realidade � que os consumidores pagam a conta. Nunca � demais lembrar: entre os 20 produtos que mais subiram em agosto, 15 foram alimentos.

Um dos neg�cios mais rumorosos da hist�ria do mercado de luxo foi adiado por tempo indeterminado. Trata-se da compra da rede americana de joalherias Tiffany pela francesa LVMH, por US$ 16 bilh�es, anunciada com estardalha�o em novembro do ano passado. Ap�s meses de tratativas, a LVMH n�o viu motivos para levar o projeto adiante. Dois motivos provocaram a desist�ncia: a crise do coronav�rus e a inten��o indisfar��vel do governo dos Estados Unidos de aumentar as taxas sobre os produtos franceses.

A F�brica de Startups, hub de inova��o do Rio de Janeiro, promover�, em parceria com a fabricante de plataformas de petr�leo SBM Offshore, um hackathon destinado a programadores e engenheiros. Durante o evento, que come�a no pr�ximo dia 21, os participantes dever�o criar solu��es para os desafios propostos. O vencedor embolsa R$ 30 mil.

Enquanto as grandes redes do varejo investem no com�rcio eletr�nico, alguns campe�es da internet seguem pelo caminho oposto. A Wine, maior clube de vinhos on-line do Brasil, inaugurou a terceira loja f�sica no pa�s. A nova unidade fica em S�o Paulo (as outras duas est�o em Belo Horizonte e Curitiba). A Wine tem 1 milh�o de clientes cadastrados no site.

A crise est� longe de ser superada, mas muitas empresas n�o adiaram os planos de investimentos. A Chocolates Garoto desembolsar� R$ 200 milh�es at� o fim de 2021 no lan�amento de produtos e na amplia��o da f�brica em Vila Velha (ES). O projeto resultar� na cria��o de 70 empregos.

A entrega por drones come�a a se tornar realidade. Depois de a Apple realizar testes bem-sucedidos, agora foi a vez de a rede Walmart entrar no ramo. A empresa envia, pelo ar, mercadorias na cidade de Fayetteville, nos Estados Unidos. Por enquanto, a iniciativa consiste em mandar alimentos para clientes selecionados.

Waldery Rodrigues, secret�rio especial da Fazenda