
O governo e o Congresso passaram as �ltimas semanas debatendo o impacto da elei��o dos Estados Unidos para o Brasil e acabaram deixando de lado algumas quest�es fundamentais para o pa�s.
De fato, a escolha do chefe da na��o mais poderosa do mundo trar� repercuss�es de todos os tipos, mas os pol�ticos n�o podem ficar � merc� da agenda americana.
Duas discuss�es vitais para eliminar os n�s que sufocam o Estado e o ambiente de neg�cios brasileiros acabaram sumindo de cena. A primeira delas, a reforma tribut�ria, est� mais do que atrasada. A promessa era aprovar novas regras fiscais em 2021, mas isso, obviamente, n�o ocorrer�. Existem tr�s proposi��es no Congresso, mas elas nem sequer foram submetidas ao escrut�nio dos especialistas.
A reforma administrativa, igualmente vital, tamb�m ficou para tr�s. � pequena, para n�o dizer nula, a chance de o Parlamento alterar neste ano as regras do funcionalismo p�blico. Enquanto isso, as velhas mazelas nacionais continuam a atrasar o desenvolvimento do pa�s.
O salto da NBA no Brasil
A NBA, a liga profissional de basquete dos Estados Unidos, refor�a o interesse no Brasil. No ano que vem, a marca pretende inaugurar duas lojas oficiais no pa�s, ambas em S�o Paulo. Uma delas, no Morumbi Town Shopping, ter� 1,2 mil metros quadrados e ser� a quarta maior da NBA no mundo. Uma das raz�es para os novos investimentos � o crescente interesse dos brasileiros pelo basquete americano. Sem considerar os Estados Unidos, o Brasil j� � o terceiro maior mercado para o varejo f�sico da liga.
Esses meninos de startups falam que a empresa valer� R$ 10 bilh�es em cinco anos. Acho que a �nica coisa que nasce grande � filho de elefante
Ricardo Rold�o, presidente do Rold�o Atacadista
Influenciadores digitais perdem patroc�nios
Os influenciadores digitais sofreram com a crise do coronav�rus. � isso o que revela um estudo feito pela ag�ncia JeffreyGroup com 250 profissionais da Am�rica Latina. Segundo a pesquisa, 66% dos influenciadores relataram que houve redu��o dos investimentos das marcas – ou seja, quedas de patroc�nios. Apesar disso, 54% dos pesquisados informaram que o seu p�blico aumentou no per�odo da pandemia. A quarentena explica: sem trabalho e em casa, as pessoas gastaram mais tempo nas redes sociais.
Burger King faz propaganda de Big Mac
“Pedir um Whopper � sempre melhor, mas comprar um Big Mac tamb�m n�o � uma coisa t�o ruim.” Com essa mensagem publicada nas redes sociais, a filial brit�nica do Burger King, dono do sandu�che Whopper, convida seus clientes a consumir o principal produto do maior rival, o McDonald’s. A ideia da iniciativa n�o � dar uma for�a para a concorr�ncia, mas estimular as pessoas a frequentar fast foods, j� que o consumo tem sido discreto em tempos de pandemia.
100 bilh�es
de mensagens s�o disparadas todos os dias por WhatsApp, o que corresponde a cinco vezes o sistema global de SMS
RAPIDINHAS
- Um grupo limitado de pessoas come�ou ontem a enviar e receber recursos pelo Pix, o novo sistema de pagamentos instant�neos do Banco Central. A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento para ajustes e corre��es de problemas, enquanto o BC faz a migra��o do servi�o do ambiente de testes para o mundo real.
- Por enquanto, o Pix funcionar� em hor�rios determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada institui��o financeira aprovada para operar a ferramenta. O novo sistema, que entrar� em opera��o para todos os inscritos no dia 16, � vital para a moderniza��o dos sistemas de pagamentos, devendo reduzir custos para pessoas f�sicas e jur�dicas.
- Os carros aut�nomos at� hoje n�o entregaram o que prometeram, mas as grandes montadores pretendem investir na tecnologia. A americana Ford projeta vender, em 2021, 100 mil ve�culos com o sistema “hands-free”, que permite a condu��o aut�noma dos carros em rodovias mapeadas. Volkswagen e Toyota tamb�m est�o ampliando projetos na �rea.
- Depois de cinco altas consecutivas, o �ndice de Confian�a Empresarial calculado pela Funda��o Getulio Vargas caiu em outubro. O discreto recuo (0,4 ponto) n�o significa que o pessimismo volta a dar o tom, mas � um sinal de que o �nimo com os rumos da economia brasileira pode ter perdido for�a.