
O mercado de carros por assinatura n�o para de crescer no Brasil. Depois de Toyota, Volkswagen e Audi lan�arem programas de aluguel de ve�culos no pa�s, agora a Fiat decidiu investir na iniciativa. No pr�ximo dia 15 de janeiro, a empresa apresenta o Flua!, que negociar� carros das marcas Fiat e Jeep.
Os ve�culos podem ser alugados por per�odos que variam de um a tr�s anos. Nesse modelo, toda a burocracia, como impostos, revis�es e seguros, fica com a empresa – o motorista apenas usa o carro. Diversos fatores contribuem para a explos�o do servi�o.
As pr�prias mudan�as da sociedade impulsionam o segmento: para as novas gera��es, a felicidade n�o est� necessariamente associada ao patrim�nio (carro grande, apartamento, casa na praia), mas a conquistas individuais (o dom�nio de uma l�ngua estrangeira, uma viagem, a realiza��o de um curso). Nesse contexto, comprar um ve�culo j� n�o � um desejo t�o intenso quanto foi tempos atr�s.
Lufthansa mant�m confian�a no Brasil

Uma decis�o tomada pela companhia a�rea alem� Lufthansa mostra a import�ncia do mercado brasileiro para a empresa. Na pandemia, a rota entre o Aeroporto de Guarulhos, na Grande S�o Paulo, e o de Frankfurt, na Alemanha, foi uma das �nicas intercontinentais que operou sem interrup��o. A Lufthansa est� otimista com a recupera��o. Em dezembro e janeiro, a empresa retomar� 50% da oferta que tinha no mesmo per�odo de 2019. “O pior j� passou”, diz Tom Maes, diretor de vendas para a Am�rica do Sul.
Podcast vira neg�cio de US$ 1 bilh�o
O mercado de podcasts, ao contr�rio de outras novidades tecnol�gicas, demorou para deslanchar. Criado em 2004, ele nunca foi uma fonte valiosa de receitas para as empresas do setor. Agora isso mudou. Segundo estudo da consultoria Deloitte, o segmento movimentar� US$ 1,2 bilh�o em 2020. H� 7 anos, os neg�cios do ramo somavam apenas US$ 45 milh�es. O formato ganhou f�lego gra�as � variedade de op��es. H� podcasts sobre tudo: pol�tica, economia, culin�ria, astrologia, sexo, entre outros temas.Bares e restaurantes ainda sofrem

A Diageo, dona de marcas como Johnnie Walker, Smirnoff e Ypi�ca, lan�ou um movimento em prol da recupera��o de bares e restaurantes. No manifesto, assinado por 400 estabelecimentos e 24 entidades do segmento, as empresas se comprometem a adotar protocolos eficazes contra o coronav�rus. Segundo a Abrasel, a associa��o do setor, a situa��o continua cr�tica. Em setembro, mesmo com a reabertura na maioria das cidades brasileiras, 53% dos bares e restaurantes operaram com preju�zo.
Rapidinhas
- A vegeta��o impactada pelo rompimento da Barragem B1, em Brumadinho, est� recebendo uma contribui��o importante da tecnologia. Mudas que levariam 8 anos para florescer devem iniciar o processo entre 6 e 12 meses. A t�cnica foi desenvolvida pela Universidade Federal de Vi�osa e � usada pela primeira vez no Brasil.
- O ano n�o foi de todo ruim para os shoppings. Apesar do fechamento das lojas e da redu��o nas vendas, o ticket m�dio gasto pelos consumidores aumentou na compara��o com 2019, segundo estudo realizado pela Abrasce, a associa��o do setor. O destaque foi junho, quando o ticket m�dio disparou 59,4% em rela��o ao mesmo m�s do ano passado.
- O mercado de capitais brasileiro mudou nos �ltimos anos. Em 2004, quando as aberturas de capital ganharam f�lego no pa�s, os estrangeiros responderam por 64% de tudo o que foi movimentado na Bolsa. Em 2020, a participa��o caiu para 24%. Os investidores brasileiros, sejam pessoas f�sicas ou institucionais, est�o com maior apetite.
- A ind�stria farmac�utica reclama do sumi�o de mat�rias-primas como vidro, pl�stico e celulose, vitais para a produ��o de embalagens e bulas. De acordo com a Associa��o dos Laborat�rios Farmac�uticos Nacionais, o vidro, por exemplo, est� sendo estocado pelos Estados Unidos para a produ��o de vacinas contra COVID-19.