Bancos t�m lucro menor e receio de aumento da inadimpl�ncia

Os maiores bancos privados do Brasil fecharam 2020, ano marcado pela pandemia do novo coronav�rus, com crescimento na carteira de cr�dito no quarto trimestre e lucro menor que em 2019. Ita�, Santander e Bradesco, juntos, lucraram R$ 52,15 bilh�es no ano passado.

No entanto, o lucro foi 21,4% menor em compara��o ao obtido em 2019, quando os tr�s bancos tiveram ganho somado de R$ 63,36 bilh�es. Uma das raz�es para a redu��o dos lucros foi o receio com a inadimpl�ncia.

No caso do Santander, o n�vel de atrasos entre 15 e 90 dias se manteve est�vel em 2,1% da carteira. O Ita� conseguiu manter a inadimpl�ncia no quarto trimestre em 2,3% e espera por aumento desse �ndice somente no primeiro trimestre de 2022.

Apesar da inadimpl�ncia controlada, os bancos gastaram com provis�es para devedores. As tr�s institui��es privadas provisionaram R$ 78 bilh�es, n�mero 44% maior se comparado a 2019, o que acabou influenciando na queda dos lucros.

Apesar do crescimento nas receitas com presta��o de servi�os, os tr�s bancos tiveram queda nos lucros totais em 2020, se comparados com 2019. No Bradesco, a redu��o foi de 24,8%.

O Santander Brasil encerrou 2020 com recuo de 4,8% no lucro total. O Ita� tamb�m sofreu com queda de 28,9% no lucro. Para este ano, a institui��o considera a digitaliza��o um processo fundamental para aumentar a efici�ncia do banco.

 

 

Ao divulgar os resultados da ind�stria automobil�stica em janeiro – houve um recuo nas vendas em rela��o a dezembro de 2020, mas aumento na compara��o com janeiro de 2019 – a Anfavea reacendeu o debate sobre a situa��o do setor em tempos p�s-Ford. A associa��o lan�ou um estudo para contestar as declara��es de Carlos Von Doellinger, presidente do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea). Na avalia��o de Doellinger, o setor automotivo (foto) � muito subsidiado, um dos mais protegidos do pa�s e proporciona poucas contrapartidas � sociedade. “� justamente o contr�rio”, afirmou o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes. “Somos exageradamente tributados, pouco incentivados e geramos retornos espetaculares ao pa�s sob todos os �ngulos de an�lise”, reiterou Moraes.

L�der nacional na loca��o de caminh�es, m�quinas e equipamentos, o grupo Vamos inaugurou em Rio Verde (GO) uma concession�ria da Fendt, marca alem� de m�quinas da linha premium para o agroneg�cio. A loja vai oferecer uma linha de tratores, colheitadeiras e plantadeiras de alta tecnologia. “O agroneg�cio � uma pot�ncia no mercado brasileiro. Por isso � que a gente est� muito feliz em trazer para a regi�o e para o Brasil, a marca Fendt, uma marca refer�ncia em tecnologia, em agricultura de precis�o, para aumentar ainda mais a efici�ncia e contribuir com o aumento da produtividade da agricultura brasileira”, afirma Gustavo Couto, 

CEO do grupo Vamos.

A Associa��o Brasileira das Ind�strias de Biscoitos, Massas Aliment�cias e P�es & Bolos Industrializados (Abimapi) comemora o balan�o de US$ 196,3 milh�es em exporta��es em 2020. � um aumento de 15% em rela��o a 2019, quando as exporta��es somaram US$ 171 milh�es. Em volume de produ��o, o aumento foi significativo – 52% –, somando 158 mil toneladas de produtos vendidos ao exterior. “Em 2020, a crise provocou alta demanda por produtos de primeira ordem na alimenta��o como farinhas, misturas, macarr�o, massas instant�neas, p�o de forma, al�m de alimentos congelados. Destacamos o p�o de forma, que triplicou o faturamento em exporta��es em 2020, tendo como destino principal os pa�ses da Am�rica do Sul”, explica Claudio Zan�o, presidente-executivo da Abimapi. Para 2021, a associa��o projeta um aumento m�dio de ao menos 10% frente a 2020, com especial aten��o para o apetite da China, grande consumidor dos produtos brasileiros.

Maior assessoria de investimentos na regi�o Centro-Oeste, a VGL Investimentos aposta na expans�o nacional. A empresa nascida em Bras�lia, com escrit�rios em S�o Paulo e Feira de Santana (BA), pretende se instalar em mais cinco estados at� o fim do ano. Em 2020, a VGL praticamente dobrou a carteira, passando de R$ 850 milh�es para R$ 1,5 bilh�o. Houve ainda um aumento no n�mero de clientes, em particular mulheres interessadas em investir.

Depois de uma empreender uma carreira em hotelaria e gastronomia, Daniela Petroni abra�ou uma antiga paix�o: quebra-cabe�as. E assim nasceu a Puzzle Me. “A Puzzle Me surgiu de uma dor pessoal, de n�o encontrar quebra-cabe�as com imagens que me agradassem, queria algo mais moderno, que ap�s montado voc� tivesse vontade de decorar a sua casa”, diz a empres�ria. Uma das iniciativas � o Projeto Mulheres, que utiliza obras de arte produzidas por mulheres para produzir quebra-cabe�as. “Estamos cada vez mais conectados e nos desconectando de n�s mesmos. Criar uma pausa, resgatar experi�ncias sensoriais, resgatar o tato real e n�o o virtual e usar os dois hemisf�rios do c�rebro s�o algumas das sensa��es que queremos oferecer com os nossos quebra-cabe�as”, acredita Petroni.

 

Apesar da recess�o provocada pela pandemia em 2020, a ind�stria nacional encerrou o ano com alta no faturamento e em ritmo de retomada. De acordo a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), as vendas do setor cresceram 0,8% em rela��o a 2019, mesmo com a crise. Apenas em dezembro do ano passado, as vendas da ind�stria superaram em 13,2% o volume faturado no �ltimo m�s de 2019. Na compara��o com novembro – considerando os ajustes sazonais – o avan�o foi de 1,6%. “A atividade industrial encerra 2020 com continuidade do ciclo de recupera��o da ind�stria, ap�s a crise gerada pela pandemia”, destacou a CNI.