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Estado de Minas MERCADO S/A

Brasil precisa agir o quanto antes contra os crimes digitais em alta

Atua��o de hackers cresceu em meio � pandemia de coronav�rus, com exposi��o de 223 milh�es de CPFs. A Ag�ncia Nacional de Prote��o de Dados tem de reagir j�


08/02/2021 04:00 - atualizado 08/02/2021 07:45

(foto: ANFAVEA/DIVULGAÇÃO 27/2/19)
(foto: ANFAVEA/DIVULGA��O 27/2/19)
O Brasil vive uma pandemia de crimes digitais. H� alguns dias, a empresa de seguran�a PSafe descobriu o vazamento de 223 milh�es de CPFs – sim, 223 milh�es – de brasileiros, inclusive de pessoas mortas.

As empresas tamb�m foram atacadas: 40 milh�es de CNPJs acabaram devassados. Ou seja, os hackers captaram informa��es da popula��o inteira do pa�s e de todo o universo corporativo.

Os criminosos acessaram declara��es de imposto de renda, sal�rios, endere�os, telefones, senhas de redes sociais, registros de ve�culos e quase tudo o que se possa imaginar.

Segundo a PSafe, s�o rar�ssimas as companhias brasileiras que n�o sofreram tentativas de invas�es de seus sistemas, e � cada vez mais comum que os ataques sejam bem-sucedidos.

N�o � toa, o Brasil � o segundo pa�s mais exposto a esse tipo de crime, atr�s apenas da Turquia. Com o avan�o digital, o problema tende a se agravar. A Ag�ncia Nacional de Prote��o de Dados (ANPD) precisa agir, sob o risco de os preju�zos se multiplicarem.
 

A irrita��o da Anfavea com o governo

Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a associa��o que representa as montadoras, est� irritado com o governo. Alguns integrantes da equipe econ�mica afirmaram que os fabricantes de carros instalados no Brasil recebem incentivos fiscais em excesso. “� um crime se cogitar a desindustrializa��o do pa�s, nos relegando � condi��o de col�nia fornecedora de mat�rias-primas”, disse Moraes. “Isso � prova de profundo desconhecimento. Sorte do pa�s que det�m um setor automotivo robusto.”
 

US$ 9,2 trilh�es

 
� quanto um eventual fracasso do programa mundial de vacinas custaria � economia global, segundo estudo realizado pela C�mara de Com�rcio Internacional
 

Sessent�es cada vez mais conectados

Uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope constatou que as pessoas com mais de 60 anos nunca estiveram t�o conectadas � internet. Em 2020, 85% dos idosos que usaram a rede de computadores fizeram alguma compra on-line. Netflix, Spotify, Twitter e outros servi�os virtuais confirmam o aumento do n�mero de usu�rios sessent�es. O isolamento social na pandemia estimulou o fen�meno, mas n�o � s� isso. A era digital obriga as faixas et�rias mais velhas a se adaptar aos novos tempos.

Quero ser startup


Em 2019, a Ambev tinha 500 profissionais de tecnologia. Agora, s�o 1,3 mil. Essa � apenas uma das faces das mudan�as na maior fabricante de cerveja do Brasil, que definiu como uma de suas metas atuar como se fosse uma startup. A empresa criou um n�cleo, chamado AmbevTech, para estimular a livre inova��o. N�o � um caso �nico. Companhias como Grupo P�o de A��car e Unilever t�m projetos parecidos. Talvez esse seja o maior legado das startups: inspirar grandes corpora��es.
 
(foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press 26/11/19)
(foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press 26/11/19)
 
 

''No futuro, novas funcionalidades ser�o agregadas ao Pix, que poder� at� mesmo funcionar como base para uma plataforma digital multiprop�sito, provendo outros servi�os p�blicos de forma mais eficiente''

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central


 

RAPIDINHAS

 
  • O streaming � uma das grandes revolu��es da ind�stria do entretenimento. Depois da onda de assinaturas pagas que consagrou a Netflix e atraiu gigantes como Disney e Amazon, agora � a vez dos servi�os gratuitos. V�rios deles chegaram recentemente ao Brasil: Pluto TV, Vix e at� o streaming da Samsung para os compradores de suas TVs.

  • A pandemia do coronav�rus e a crise econ�mica provocaram o aumento explosivo do estresse dos brasileiros. Resultados: os produtos que prometem combater a ansiedade nunca foram t�o procurados. O laborat�rio sul-africano Aspen Pharma informa que as vendas do fitoter�pico Calman cresceram 40% em 2020 no Brasil.

    (foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP 11/11/20)
    (foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP 11/11/20)
     
  • O mercado de videogames, um dos mais beneficiados pela quarentena imposta pela COVID-19, n�o para de quebrar recordes. Lan�ado pela Sony em novembro do ano passado, o PlayStation 5 superou as metas definidas pela empresa. At� agora, 4,5 milh�es de unidades foram vendidas, 13% acima do esperado. O melhor resultado foi alcan�ado nos Estados Unidos.

  • O setor de games cresce tanto que passou a atrair empresas de diferentes �reas de neg�cios. A sueca Ikea, conhecida pelos m�veis no estilo “fa�a voc� mesmo”, lan�ou 30 produtos voltados para jogadores. S�o mesas e cadeiras ergon�micas e acess�rios como porta-canecas, mouse e travesseiro para pesco�o. 
 
 

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