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Estado de Minas MERCADO S/A

Sem credibilidade, Brasil perde investimentos para o M�xico

Maior banco dos Estados Unidos, o JP Morgan orienta clientes a trocar aplica��es na bolsa brasileira pela mexicana


16/03/2021 04:00 - atualizado 16/03/2021 07:29

(foto: Luiz Prado/Divulgação 26/8/18)
(foto: Luiz Prado/Divulga��o 26/8/18)


O Brasil est� sem credibilidade no mercado financeiro internacional. Maior banco dos Estados Unidos, o JP Morgan produziu um relat�rio sugerindo a clientes que troquem investimentos no Brasil pelo M�xico.

Segundo o documento, fatores como instabilidade pol�tica, indicadores econ�micos preocupantes (especialmente infla��o em alta) e pandemia sem controle tornam o ambiente incerto demais. O curioso � que o JP Morgan destaca que as a��es das empresas brasileiras est�o baratas e, sob diversos aspectos, poderiam oferecer boas oportunidades.

Em outras palavras: na vis�o do banco, os riscos s�o maiores do que as poss�veis recompensas. A vis�o do JP Morgan parece ser compartilhada por todo o mercado. No dia 11 de mar�o, os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,2 bilh�o da B3, a bolsa de valores de S�o Paulo. No m�s, o saldo est� negativo em R$ 1,7 bilh�o. Com a demora da retomada econ�mica, a situa��o pode se agravar.

Vendas de carros de luxo decepcionam


O mercado de carros de luxo, geralmente o �ltimo a sofrer os efeitos de grandes crises, tamb�m n�o resistiu � pandemia do coronav�rus e ao caos na pol�tica e na economia. No primeiro bimestre, as vendas ca�ram 17% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. A BMW, l�der do segmento, teve um desempenho menos sofr�vel, com queda de 4%. O surpreendente � que os emplacamentos dos ve�culos luxuosos perderam at� para o mercado tradicional, que recuou 15% nos dois primeiros meses do ano.

As regras da Olimp�ada para driblar a pandemia


O Comit� Organizador dos Jogos de T�quio criou uma cartilha para orientar os participantes do evento (atletas, treinadores e volunt�rios) sobre a pandemia. Todos ter�o de se isolar durante 14 dias antes da ida ao Jap�o e apresentar teste negativo para a COVID-19 no aeroporto. Em T�quio, dever�o informar o itiner�rio, e suas movimenta��es ser�o rastreadas por um aplicativo de celular. A torcida est� na mira: o Comit� sugere que os f�s troquem gritos por palmas, para evitar a gera��o de part�culas.

Reconhecimento facial � a tecnologia da vez


O reconhecimento facial � uma realidade cada vez mais presente na rotina das empresas. A unico, startup especializada em solu��es de identidade digital, autenticou 22 milh�es de opera��es por meio da tecnologia nos dois primeiros meses de 2021. O n�mero � 203% maior do que no mesmo per�odo do ano passado. Segundo a unico, a solu��o analisa os pontos da face e gera um score de autentica��o biom�trica, enviado para as empresas com a probabilidade de a pessoa ser a mesma que solicitou a transa��o.

Rapidinhas


  • As fus�es e aquisi��es est�o em alta na �rea da sa�de. Uma das principais redes de medicina diagn�stica do pa�s, a Dasa comprou o hospital S�o Domingos, em S�o Lu�s, no Maranh�o. O acordo prev� o pagamento de R$ 400 milh�es em dinheiro e o repasse de R$ 12,5 milh�es em a��es da companhia. O S�o Domingo conta atualmente com aproximadamente 500 leitos.

  • S�o cada vez mais raras as vozes da Fintwit, a comunidade do mercado financeiro no Twitter, que defendem o governo Bolsonaro. A turma desistiu n�o s� porque a agenda liberal fracassou, mas tamb�m por causa dos n�meros gritantes da pandemia. Poucos brasileiros n�o tiveram familiares ou amigos doentes pela COVID-19.

  • Os crimes digitais continuam a toda velocidade. Desta vez, os hackers vazaram dados de clientes da Latam Pass, o programa de fidelidade da companhia a�rea. O Brasil se destaca entre os pa�ses mais vulner�veis a a��es desse tipo. Em n�mero de ataques, s� perde para a Turquia, segundo a empresa americana de inform�tica McAfee.

  • A Oi concluiu a venda de cinco data centers ao grupo Piemonte Holding por R$ 367 milh�es. Anunciada em dezembro passado, a transa��o foi aprovada na assembleia geral de credores da operadora. A compra foi apoiada pelos bancos BTG Pactual e Bradesco, que dever�o ser parceiros do neg�cio no longo prazo.

(foto: DIVULGAÇÃO 30/9/18)
(foto: DIVULGA��O 30/9/18)

''Seguir aprendendo coisas novas � a melhor forma de investir em si mesmo''

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank



20%

das transa��es em pontos de venda usaram dinheiro vivo em 2020, segundo relat�rio global da empresa de tecnologia WorldPay from FIS. O volume, o mais baixo da hist�ria, representa uma queda de 32% em rela��o a 2019. N�o vai demorar para as c�dulas se tornarem pe�as de museu

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