Medo de perder emprego faz brasileiros adoecerem

O mundo corporativo gosta de transmitir a imagem de que tudo vai muito bem, mas no dia a dia a situa��o pode ser bem diferente. “Tenho um executivo afastado por depress�o e outro em tratamento para o alcoolismo”, diz o presidente de uma grande consultoria.

''As pessoas est�o desesperadas com a falta de solu��o para a pandemia. Elas t�m medo de morrer, de perder o emprego, est�o assustadas com as disputas pol�ticas. O Brasil ficou muito doente.”

Ele relata que muitas companhias se tornaram fonte de infelicidade para os funcion�rios: “Conhe�o diretores que trabalham agora 17, 18 horas por dia, justamente porque temem poss�veis cortes de vagas”.

As redes sociais e as novas tecnologias pioraram o quadro. “Os profissionais est�o dispon�veis 24 horas por dia, dormem e acordam checando o WhatsApp.”

Para entender melhor o cen�rio, sua consultoria est� preparando um estudo sigiloso sobre a sa�de mental dos executivos no topo da carreira. Os resultados preliminares preocupam.

 

 

Enfim, uma excelente not�cia para a economia brasileira: o pa�s abriu 260 mil vagas formais de trabalho em janeiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado surpreendeu – � o dobro das previs�es feitas pela maioria dos analistas. Acima de tudo, os n�meros da Caged mostram a for�a do setor produtivo. Apesar da pandemia e das imensas dificuldades trazidas por ela, a economia d� sinais de que est� pronta para sair da UTI. 

A iniciativa privada come�a a ajudar as autoridades a vacinar a popula��o. Em S�o Paulo, a rede de farm�cias Raia Drogasil inaugurou pontos de imuniza��o contra o coronav�rus em 17 de suas unidades. Se for bem-sucedida, a experi�ncia ser� levada para outros munic�pios. A ajuda � mais do que bem-vinda. Nos Estados Unidos, a Starbucks cedeu suas lojas para as campanhas de vacina��o, o que ajudou o pa�s a proteger mais pessoas em menos tempo. O problema � que no Brasil faltam vacinas.

O mercado de seguros de viagem tomou um tombo com o avan�o da pandemia do coronav�rus no Brasil. Entre 2015 e 2019, o setor cresceu 163%, saltando de R$ 225 milh�es para R$ 592 milh�es em pr�mios (jarg�o usado para definir o valor pago pelo segurado para a contrata��o do seguro). Em 2020, por�m, os neg�cios ca�ram drasticamente, movimentando apenas R$ 242 milh�es, segundo dados da Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep). Para especialistas, a recupera��o completa ocorrer� apenas em 2022.

� quanto projetos sustent�veis poder�o captar no Brasil nos pr�ximos 20 anos, segundo relat�rio da Brazil Green Finance Programme, alian�a entre os governos brasileiro e brit�nico para alavancar investimentos na �rea

• Depois de um cachorro ser morto pelo seguran�a de uma de suas lojas, em 2018, o Carrefour (foto) se comprometeu a ser refer�ncia na causa animal. Os resultados come�am a aparecer. Em 2020, a rede patrocinou a doa��o de 31 mil quilos de ra��o e a realiza��o de 4 mil castra��es e 400 atendimentos veterin�rios em Osasco (SP).

• A r�pida vacina��o coloca a economia americana de volta aos eixos. No �ltimo fim de semana, 1,3 milh�o de pessoas passaram pelos aeroportos do pa�s – � o maior n�mero desde o in�cio da pandemia. Para a companhia a�rea United Airlines, o m�s de mar�o representar� um marco: ser� o primeiro, desde o in�cio de 2020, em que a empresa n�o perder� dinheiro.

• Um levantamento realizado pela Febraban/Ipespe concluiu que a maioria dos brasileiros s� espera o retorno � normalidade a partir de 2022. Outro recorte do estudo detectou o impressionante alcance da pandemia: 55% dos entrevistados t�m algum amigo ou parente que foi contaminado.

• A era da sustentabilidade veio para ficar. Nesta semana, a Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, informou que incluir� 10 furg�es el�tricos em sua frota para entregas. Segundo a empresa, eles t�m autonomia para rodar 300 quil�metros e s�o carregados em 2 horas. O projeto ser� ampliado nos pr�ximos meses com a inclus�o de caminh�es el�tricos.