Eurocopa d� novas li��es ao futebol brasileiro, em tempo de pandemia

Quem parou para ver os jogos da Eurocopa (foto), o torneio de sele��es do Velho Continente, e da Copa Am�rica, o campeonato das equipes sul-americanas, certamente ficou incomodado com a diferen�a dos dois produtos. Sim, produtos. Por mais que futebol envolva paix�o, ele � – ou deveria ser – um grande neg�cio feito para entreter o p�blico.

 

Os europeus entenderam isso. H� diversas explica��es para o abismo entre as duas competi��es. Na Europa, as decis�es do VAR, o sistema que orienta �rbitros por v�deo, s�o r�pidas, os ju�zes em campo n�o atrapalham, os atletas n�o fingem contus�o para ganhar tempo, os gramados s�o melhores, o p�blico lota os est�dios (at� porque por l� os governos decidiram acelerar a vacina��o contra a COVID-19), as transmiss�es de TV captam os melhores �ngulos. Em resumo, o produto europeu � infinitamente melhor. O que entristece � o desperd�cio do potencial brasileiro. N�o � hora de virar este jogo?

 

O crescimento do agroneg�cio brasileiro (foto) nos �ltimos anos teve a ajuda providencial da China. Segundo dados oficiais, no ano 2000, 2,7% do total exportado foi para o mercado chin�s. Em 2020, a participa��o chegou a 34%. Tamb�m � interessante notar a mudan�a de foco em um per�odo de duas d�cadas. No in�cio do s�culo, 59% das exporta��es agr�colas tinham Estados Unidos e Uni�o Europeia como destino. Agora, o �ndice est� em 23%. O mundo mudou e o agroneg�cio brasileiro se ajustou aos novos tempos.

 

Os motoristas e entregadores est�o prestes a fazer parte do grupo priorit�rio para a vacina. Em mar�o, a Uber havia solicitado a inclus�o desses profissionais ao governo federal. H� alguns dias, o Projeto de Lei 1.011/20, que regulariza o tema, foi aprovado pela C�mara dos Deputados e agora segue para o Senado. A Uber argumenta que 85% dos entregadores e motoristas parceiros t�m menos de 50 anos – ou seja, n�o foram vacinados – e ressalta seu papel importante para a economia.

O banco americano JP Morgan, umas das institui��es financeiras mais tradicionais do mundo, entrou no varejo banc�rio brasileiro ao comprar uma fatia de 40% do banco digital C6 Bank. Estima-se que o neg�cio esteja avaliado em R$ 10 bilh�es. A transa��o � o retrato do crescimento explosivo das fintechs do pa�s – Nubank e Banco Inter s�o exemplos disso. Fundado em 2019, o C6 conta atualmente com 7 milh�es de clientes. Em dezembro do ano passado, captou R$ 1,3 bilh�o de 40 investidores privados.

 

 

 

» A Nike alcan�ou, em plena pandemia, o melhor resultado de sua hist�ria. De acordo com o balan�o do ano fiscal encerrado em 31 de maio, a empresa teve receitas de US$ 44,5 bilh�es, alta de 19% sobre o per�odo anterior. O lucro l�quido totalizou US$ 5,7 bilh�es, marca tamb�m jamais obtida. O forte aumento das vendas digitais foi importante para o desempenho.

» A pandemia estimulou o setor de seguros. Nos quatro primeiros meses de 2021, as empresas do ramo movimentaram US$ 43 bilh�es, o que representa acr�scimo de 13,4% em rela��o a igual per�odo do ano passado. O levantamento foi realizado pelo IRB a partir de dados da Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep).

» N�o pagar o valor integral da fatura do cart�o de cr�dito agora custa um pouco menos. Segundo o Banco Central, o juro m�dio total cobrado pelos bancos no rotativo caiu 6,5 pontos porcentuais de abril para maio, passando de 336,1% para 329,6% ao ano. Ainda assim, a taxa brasileira est� entre as mais altas do mundo.

» O governo da Turquia proibiu voos diretos do Brasil apenas 24 horas depois de ter anunciado o fim da restri��o. A medida afeta diretamente a opera��o da companhia Turkish Airlines, que tinha planos para retomar a normalidade no in�cio de julho. N�o h� previs�o para que as viagens sejam liberadas.