Sem agenda positiva de medidas contra a crise, economia afunda

A infla��o em franco crescimento e o cr�dito mais caro fizeram desabar as vendas do com�rcio em agosto. Elas ca�ram 3,1% em rela��o a julho, resultado bem pior do que a expectativa do mercado, que havia estimado um avan�o de 0,6%. N�o h� um dia sem susto. No in�cio da semana, veio a informa��o sobre a produ��o industrial: ela encolheu 0,7% na mesma base comparativa. Por mais que alguns analistas prefiram ignorar os fatos, a indisfar��vel realidade � que a economia brasileira vai mal. O PIB n�o anda, o desemprego segue nas alturas, os investimentos sumiram, a bolsa desabou, o d�lar encareceu. Quem poderia estar satisfeito com um cen�rio desses? Num pa�s assim, todos perdem – empresas e trabalhadores, ricos e pobres, e at� os pol�ticos que pouco fazem para mudar a situa��o. O Brasil precisa de uma agenda positiva para combater a paralisia generalizada, mas n�o se v� nada nesse sentido. Enquanto isso, a economia afunda.

O Marco Legal das Ferrovias, aprovado no Senado e agora para an�lise da C�mara, � vital para melhorar as opera��es log�sticas e reduzir o custo do transporte em diversos ramos econ�micos. A malha ferrovi�ria (foto) brasileira estende-se por 30 mil quil�metros. N�o � nada diante da dimens�o territorial do pa�s. Na Argentina, na��o que tem uma �rea que equivale a um ter�o do Brasil, s�o 37 mil quil�metros. Nos Estados Unidos, 293 mil. N�meros como esses refor�am a urg�ncia de investimentos no setor.

Na �rea de saneamento, o novo marco regulat�rio desperta o interesse de investidores internacionais. Principal empresa do setor de �gua e esgoto do Reino Unido, a British Water assinou nesta semana um memorando de coopera��o t�cnica com o Minist�rio do Desenvolvimento Regional. Segundo a empresa, a iniciativa dever� resultar em aportes no mercado brasileiro. At� o momento, os cinco leil�es para a concess�o de servi�os de saneamento b�sico ao setor privado movimentaram R$ 63 bilh�es.

Levantamento realizado pela B3, a bolsa brasileira, revela como a inclus�o de g�nero � uma fal�cia no mundo corporativo. Segundo o estudo, 61% das 408 companhias de capital aberto do pa�s n�o contam com uma �nica mulher na alta dire��o e 45% nem sequer t�m participa��o feminina no Conselho de Administra��o. Mesmo entre as companhias mais diversas, a presen�a delas � pequena: 25% t�m somente uma mulher no quadro diretivo e 6% empregam tr�s ou mais. Como se v�, o caminho para a inclus�o � longo.

foi quanto cresceu a produ��o de ve�culos entre agosto e setembro, segundo dados da Anfavea, a associa��o que representa as montadoras. Em rela��o a setembro de 2020, por�m, a queda chegou a 21%

• As companhias a�reas Gol, Latam Brasil, Voepass e Itapemirim tornaram obrigat�ria a vacina��o contra a COVID-19 de todos os seus funcion�rios. Em caso de recusa, o profissional poder� ser demitido. Segundo a Abear, entidade que re�ne as empresas, a decis�o protege colaboradores e passageiros.
• 
  
• O Shopping Del Rey, do grupo brMalls, celebra 30 anos em outubro na contram�o do mercado. Localizado em Belo Horizonte, o empreendimento alcan�ou 96% de taxa de ocupa��o de lojas e a renova��o de 30% de suas opera��es – acima dos �ndices registrados em tempos de pandemia. O desempenho � resultado de investimentos em produtos digitais e reposicionamento do mix.
• 
  
• O grupo chin�s Qianjiang, um dos maiores fabricantes de motos do pa�s asi�tico, quer montar opera��o no Brasil. Para encurtar caminhos, a ideia � se associar a alguma empresa j� instalada no mercado brasileiro. Na China, a Qianjiang mant�m parceria com a ic�nica marca Harley-Davidson.
• 
  
• As incertezas trazidas pela pandemia impulsionam o setor de seguros. Em julho, as empresas arrecadaram R$ 12,4 bilh�es, o que corresponde a alta de 9% em rela��o a igual m�s de 2020 e ao maior avan�o em 7 anos. Os dados da plataforma de an�lises IRB%2bIntelig�ncia mostram tamb�m que, no acumulado de 2021, o crescimento chegou a 15%.