
A tecnologia 5G, a quinta gera��o da internet que come�a a se espalhar pelo Brasil, obviamente � bem-vinda e dever� provocar grandes transforma��es no pa�s. Isso, contudo, n�o esconde uma intoler�vel desigualdade. Segundo o mais recente levantamento do IBGE, cerca de 40 milh�es brasileiros sequer t�m acesso � internet. O n�mero supera toda a popula��o de pa�ses como Austr�lia, Canad� e Portugal, para citar apenas alguns. Ao mesmo tempo em que se investe na dissemina��o do 5G – algo, ressalve-se, fundamental para o desenvolvimento do Brasil –, as autoridades deveriam criar programas de alcance nacional capazes de levar a internet para mais pessoas. Sem conex�o a uma rede, estudantes ficam para tr�s, trabalhadores perdem oportunidades e o pa�s, claro, n�o avan�a. � �timo que novas tecnologias cheguem ao mercado, mas elas deveriam vir acompanhadas por iniciativas mais abrangentes. Ampliar o acesso � internet � uma delas.
Renda fixa lidera investimentos dos brasileiros
Em tempos de juros altos, a renda fixa voltou a atrair a aten��o dos brasileiros. De acordo com o novo relat�rio produzido pela Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a modalidade respondeu por 61,3% dos investimentos feitos no primeiro semestre. H� dois anos, o �ndice sequer chegava a 50%. O levantamento mostrou tamb�m que o CDB foi o ativo de renda fixa com o maior volume de recursos, somando R$ 77,6 bilh�es no per�odo.
"Como o p�quer, a vida � uma mistura de acaso e escolha. O acaso pode ser pensado como as cartas que voc� recebeu. A escolha � como joga com elas"
Edward O. Thorp, matem�tico americano conhecido pela Teoria da Probabilidade, conceito que o tornou bilion�rio no mercado financeiro
RAPIDINHAS
- A substitui��o de trabalhadores por sistemas de intelig�ncia artificial j� � uma realidade. Segundo estudo realizado pela consultoria americana Gartner, o uso de m�quinas que reproduzem o racioc�nio humano extingue, por ano, 1,8 milh�o de empregos. Com o avan�o tecnol�gico, ser� dif�cil gerar vagas para boa parte da humanidade.
- A �rea de tecnologia tem se tornado mais inclusiva: 40% das 429 pessoas que ingressaram no curso de capacita��o on-line em ci�ncia de dados oferecido pela Americanas em parceria com a edtech VAI Academy s�o mulheres ou pessoas LGBTQIAP+. O n�mero indica mudan�a nos perfis que passaram a buscar forma��o para ingressar no mercado.
- Apesar das cr�ticas que o Brasil recebe, especialmente dos europeus, a respeito de suas pol�ticas ambientais, a verdade � que o pa�s est� entre os menos poluentes do mundo. Dados da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE) revelam que, em 2020, cada brasileiro emitiu 1,9 tonelada de CO2. Na Uni�o Europeia, foram 6,1 toneladas.
- A fintech Iti, lan�ada pelo Ita� Unibanco em 2019, passar� a oferecer contas digitais para menores de idade. No in�cio, o projeto se destinar� a jovens com mais de 14 anos. Segundo o banco, a ideia � oferecer solu��es encontradas em contas convencionais, como saques, Pix e cart�es de d�bito, entre outros produtos.
617%
foi quanto aumentaram os investimentos de private equity no Brasil no primeiro semestre de 2022 em rela��o ao mesmo per�odo de 2021, segundo a Associa��o Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP)

Na crise, carros s�o substitu�dos por motos
Com a crise econ�mica e o pre�o de carros e combust�veis nas alturas, os brasileiros decidiram comprar motos. De janeiro a julho, 744,3 mil novas unidades passaram a circular no pa�s, 18,2% a mais que no mesmo per�odo do ano passado. De acordo com a Fenabrave, associa��o que re�ne as concession�rias, foi o melhor resultado desde 2015. As vendas em alta fizeram a entidade revisar para cima sua proje��o de motos licenciadas no ano, que passou de 1,23 milh�o para 1,35 milh�o.

Ocupa��o dos escrit�rios segue baixa no principal mercado do pa�s
Os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em diversos setores econ�micos. No mercado de pr�dios corporativos, a retomada ainda � uma possibilidade distante. Um estudo realizado pela gestora M�rito Investimentos a partir de dados da consultoria Buildings constatou que em S�o Paulo, o principal mercado do pa�s, o �ndice de vac�ncia desses espa�os est� em torno de 20%. Antes da COVID-19, o indicador marcava 15%. A plena recupera��o, se o home office deixar, ocorrer� apenas em 2025.