E as reformas, como ficam?

As disputas eleitorais em geral s�o pouco propositivas, mas a atual passou dos limites. N�o h� discuss�o sobre reformas ou projetos que possam acelerar o desenvolvimento do pa�s, inexistem trocas de ideias civilizadas entre os candidatos, ningu�m parece disposto a tratar de temas que, afinal, poderiam trazer alguma luz para os votantes. Qual a proposta de Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet – nessa ordem, os l�deres nas pesquisas – para a urgente reforma tribut�ria?

O que far�o para estimular a retomada econ�mica sem ferir o teto de gastos? Quais s�o os planos para domar a infla��o? O que pretendem realizar para reduzir as burocracias que sufocam o setor produtivo? H� ideias inovadoras para a gera��o de empregos ou para melhorar o n�vel de ensino? E na �rea da sa�de, o que suas equipes prepararam?

Nada disso parece preocupar os postulantes ao cargo m�ximo da na��o. No Brasil, tudo parece se  reduzir � troca de farpas entre os candidatos.

Os empres�rios esperam propostas mais construtivas dos candidatos. Em evento realizado em S�o Paulo, Roberto Setubal (foto), copresidente do Conselho de Administra��o do Ita�, lembrou que  reformas estruturais s�o o �nico caminho para o crescimento econ�mico sustent�vel do pa�s nos pr�ximos anos. “A agenda est� andando, mas precisa andar mais r�pido e continuar nessa dire��o”, alertou. Ele citou a aprova��o da reforma da Previd�ncia e a independ�ncia do Banco Central como bons exemplos de mudan�as.

Profissionais brasileiros que trabalham em conglomerados internacionais dizem que a elei��o no pa�s est� no centro das aten��es dos estrangeiros. “Nesta semana, meu chefe nos Estados Unidos perguntou qual � o risco de o presidente Bolsonaro n�o aceitar o resultado da elei��o caso n�o seja eleito”, afirma o executivo de marketing de uma gigante de tecnologia. Os americanos guardam na mem�ria a invas�o do Capit�lio durante a sess�o no Congresso que confirmaria a vit�ria de Joe Biden.

A Camil Alimentos fechou um tremendo neg�cio. Por aproximadamente R$ 200 milh�es, assumiu o controle da biscoitos Mabel e o licenciamento da Toddy. Por que foi uma bela aquisi��o? � que em 2011, a PepsiCo havia comprado a Mabel por R$ 800 milh�es. Na �ltima d�cada, contudo, a PepsiCo jamais consegui alavancar a opera��o. Com a transa��o, a Camil passa a deter as marcas Mabelo, Doce Vida, Mirabel, Elbi’s e Pavesino, al�m de duas unidades industriais, em Aparecida de Goi�nia (GO) e Itaporanga D’Ajuda (SE).

de pessoas est�o inadimplentes no pa�s. Segundo  a Serasa Experian, o n�mero � recorde

.O setor de viagens corporativas superou, pela primeira vez, os n�veis pr�-pandemia. Segundo a Abracorp, a associa��o que representa as empresas do ramo, o segmento faturou R$ 987 milh�es em julho, n�mero 1,8% superior ao observado no mesmo m�s de 2019. No acumulado de 2022, contudo, o faturamento segue menor que o de tr�s anos atr�s.

.A 23ª edi��o da Fenatran, a principal feira de ve�culos comerciais do pa�s, voltar� a ser realizada ap�s tr�s anos de espera. Desta vez, o evento ocorrer� entre 7 e 11 de novembro, em S�o Paulo. � alta a expectativa dos organizadores. Estima-se que ser�o gerados R$ 9 bilh�es em neg�cios, valor superior ao da �ltima edi��o.

.O fluxo de consumidores nos shoppings brasileiros subiu 8% em junho em rela��o ao m�s anterior, conforme �ndice criado pela HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. O curioso � que isso n�o foi suficiente para aumentar as vendas. Na verdade, elas ca�ram 3% no comparativo mensal.

.Depois de a Disney super�-la em n�mero de assinantes globais, a Netflix viu aumentar a desconfian�a dos investidores. Apenas nesta semana, suas a��es ca�ram 6%. No ano, o tombo � de 60%. O temor do mercado � que a empresa pioneira no streaming n�o seja capaz de recuperar o terreno perdido e que outros rivais a ultrapassem.