Depois da seca de neg�cios em 2022, a expectativa do mercado financeiro � que os IPOs (oferta p�blica inicial de a��es, na sigla em ingl�s) voltem com tudo no ano que vem. Pelo menos 40 opera��es desse tipo s�o esperadas, e com uma movimenta��o estimada entre R$ 60 bilh�es e R$ 70 bilh�es. Alguns analistas mais animados projetam algo como R$ 100 bilh�es, entre IPOs e follow-ons (oferta subsequente de empresas j� listadas na B3). Em 2022, lembre-se, n�o foi feito nenhum IPO na bolsa brasileira – o �ltimo ocorreu em 10 de agosto de 2021, quando a Oncocl�nicas ingressou no Novo Mercado. As proje��es dos especialistas, contudo, n�o levam em conta poss�veis derrapadas do futuro governo, como o aumento dos gastos p�blicos e das incertezas fiscais. A taxa Selic alta tamb�m � um impeditivo para que as empresas acelerem o processo de abertura de capital. Ainda assim, os progn�sticos seguem sendo mais positivos.

As fronteiras entre as empresas de tecnologia e do mundo financeiro est�o se dissipando. Ontem, a americana Microsoft anunciou a compra de 4% da Bolsa de Valores de Londres, em um neg�cio avaliado em aproximadamente US$ 2 bilh�es. Recentemente, a Amazon havia fechado parceria com a Nasdaq para levar a negocia��o da bolsa americana para uma plataforma baseada em computa��o em nuvem. Por sua vez, o Google investiu US$ 1 bilh�o na americana CME, a maior bolsa de derivativos do mundo.

O Brasil, quem diria, possui quatro dos 10 melhores aeroportos do mundo. Quem diz isso � consultoria AirHelp, que analisou 151 terminais no mundo. O brasileiro de melhor coloca��o � o Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, que ocupou o segundo posto do ranking. Os outros s�o o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (4º lugar), de Belo Horizonte (6º) , que fica em Confins (foto), e Congonhas, em S�o Paulo (7º) . O campe�o foi o Aeroporto Internacional de T�quio.

Os solavancos da economia n�o t�m sido suficientes para aplacar o �mpeto do empresariado. No terceiro trimestre, a propor��o do investimento das empresas em rela��o ao PIB chegou a 19,6% – � a maior participa��o desde 2014, segundo a Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF), calculada pelo IBGE. Para chegar a esse percentual, o instituto mede investimentos feitos em ativos fixos, como m�quinas e equipamentos. O �ndice supera inclusive a taxa de poupan�a, que foi de 16,2%.

• A Tesla, empresa de autom�veis do bilion�rio americano Elon Musk, est� quebrando recordes negativos. Em 2022, realizou nada menos do que 19 recalls. O mais recente foi uma falha no software que controla as luzes traseiras dos modelos Y e 3, lan�ados nos �ltimos dois anos. Foram convocados 321 mil ve�culos.

• E por falar em Elon Musk: o novo dono do Twitter planeja mudar radicalmente a plataforma. Uma das ideias defendidas por ele � aumentar de 280 para 4 mil o limite de caracteres por post na rede social. A �ltima mudan�a de configura��o foi realizada em novembro de 2017, quando o limite era de 140 caracteres.

• Na atual safra, a moagem de cana no Centro-Sul j� � 10 milh�es de toneladas maior do que o total produzido na �ltima temporada. Segundo a Uni�o das Ind�strias de Cana-de-A��car (Unica), o volume soma 531,9 milh�es de toneladas de janeiro a novembro, o que representa acr�scimo de 2% em rela��o a um ano atr�s.

• O setor de alimenta��o fora de casa, que abrange bares, restaurantes e lanchonetes, encerrar� 2022 com receitas de R$ 543 bilh�es – � um crescimento real de 10,2% sobre 2021. Ainda assim, os n�meros do segmento s�o piores do que os observados antes da pandemia, conforme dados da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Alimentos (Abia).