A ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central traz uma boa e uma m� not�cia para o governo Lula. A boa � que os signinat�rios do documento esperam queda “relevante” da infla��o no segundo trimestre do ano, movimento sinalizado por diversos indicadores. No entanto, o mesmo relat�rio acha que, pelo menos por enquanto, n�o h� justificativa para a queda dos juros, que se mant�m inalterados desde agosto do ano passado. A conclus�o parece �bvia: nas pr�ximas semanas, o presidente Lula e Roberto Campos Neto, chefe do BC, provavelmente continuar�o a trocar desaforos. Afinal, at� quando a taxa de juros permanecer� em 13,75%? A maior parte das corretoras projeta o in�cio dos cortes em setembro, mas h� quem aposte em mudan�as do cen�rio apenas a partir do ano que vem. O Copom far� a sua nova reuni�o em 20 e 21 de junho, mas � remota a chance de mudan�as j� no pr�ximo encontro.

O d�lar vai perder a primazia como moeda dominante nas transa��es comerciais (foto) entre os pa�ses? Isso pode demorar para ocorrer, mas existem movimentos nessa dire��o. Maior produtora de celulose de fibra curta do mundo, a Suzano estuda vender produtos � China em yuan no lugar do d�lar, conforme revelou o presidente da empresa, Walter Schalka, em entrevista � ag�ncia Bloomberg. Recentemente, o presidente Lula defendeu uma moeda �nica para opera��es entre na��es emergentes.

A fila para obter visto americano pode demorar mais de um ano, mas as autoridades dos Estados Unidos afirmam que est�o se esfor�ando para reduzir a espera. Em mar�o, o governo do pa�s emitiu 101 mil vistos de neg�cios e turismo para brasileiros, conforme levantamento realizado pelo escrit�rio de advocacia AG Immigration. O n�mero representa um marco: � o maior volume mensal da hist�ria. Segundo a AG, vistos desse tipo responderam por 95,5% das autoriza��es emitidas no m�s.

Quando o mercado de IPOs (ofertas p�blicas de a��es em bolsa, na sigla em ingl�s) voltar� a dar as caras no Brasil? Provavelmente, n�o em 2023. Se em 2022 nenhuma opera��o desse tipo foi realizada no pa�s, os especialistas do ramo n�o esperam por um cen�rio muito diferente at� o final do ano. De acordo com um levantamento elaborado pela consultoria empresarial Maitreya, 51% dos empres�rios e investidores entrevistados acreditam que a secura permanecer� ainda por um bom tempo.

O mercado publicit�rio est� otimista. Segundo pesquisa realizada pelo sistema Sinapro/Fenapro, formado pelas entidades que representam as ag�ncias brasileiras, 65% dos executivos do setor consideram boas as perspectivas de neg�cios para os pr�ximos meses. Entre os pesquisados, apenas 7% acham que o ano ser� ruim.

A plataforma global de negocia��o de commodities Nui Markets assinou parceria com a empresa brasileira Flex Trading para lan�ar a Nui Marketplace Brasil, um ambiente virtual que conecta compradores e vendedores de biocombust�veis. Desde a sua funda��o, a Nui Markets movimentou US$ 1 bilh�o em produtos agr�colas.

A C�mara de Com�rcio Exterior (Camex) zerou o imposto de importa��o de 628 m�quinas e equipamentos n�o produzidos no Brasil. Segundo o �rg�o, a expectativa � que a medida estimule a importa��o de bens avaliados em US$ 800 milh�es. Ser�o beneficiados principalmente itens fabricados nos Estados Unidos, China e Alemanha.

O setor de log�stica � um bom term�metro para indicar o f�lego da economia. Nesse aspecto, h� sinais positivos no horizonte. Uma pesquisa da Associa��o Brasileira dos Operadores Log�sticos descobriu que 40% das empresas de com�rcio eletr�nico esperam crescimento dos neg�cios no Dia das M�es, comemorado no pr�ximo domingo.