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Estado de Minas ONCOLOGIA

Mesmo durante a quimioterapia, atividade f�sica pode beneficiar pacientes

Pr�tica de exerc�cios f�sicos e cogni��o em pacientes com c�ncer de mama: mesmo durante a quimioterapia, a atividade f�sica pode beneficiar pacientes


24/10/2021 04:00 - atualizado 25/10/2021 07:57

O exerc�cio � uma interven��o promissora para o decl�nio cognitivo relacionado ao c�ncer, mas h� poucas pesquisas avaliando a atividade f�sica e a cogni��o durante a quimioterapia. Uma equipe liderada por Elizabeth Salerno, PhD, da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St Louis (EUA), tem explorado essa quest�o. Seu estudo, publicado no Journal of Clinical Oncology avaliou a atividade f�sica e sua associa��o com a fun��o cognitiva em pacientes submetidas � quimioterapia para c�ncer de mama.

Foram inclu�dos 580 pacientes com c�ncer de mama e 363 indiv�duos sem c�ncer (controles).  A atividade f�sica e a fun��o cognitiva foram avaliadas antes da quimioterapia, p�s-quimioterapia e seis meses ap�s a quimioterapia. Como era de se esperar, a atividade f�sica diminuiu durante a quimioterapia, mas voltou aos n�veis anteriores ao tratamento em seis meses. Pacientes que eram mais ativos fisicamente antes da quimioterapia mantiveram melhor fun��o cognitiva.
  
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Esse estudo fornece uma das maiores avalia��es de AF [atividade f�sica] e fun��o cognitiva antes e depois da quimioterapia em pacientes com c�ncer de mama, e seus resultados sugerem que a quimioterapia afeta negativamente a capacidade de manter os n�veis ideais de AF, e n�veis mais elevados de AF antes de iniciar a quimioterapia est�o associados a um funcionamento cognitivo melhor percebido e avaliado objetivamente ap�s a conclus�o da quimioterapia.

H� evid�ncias razo�veis que sugerem que os exerc�cios podem funcionar por meio de v�rios mecanismos para afetar a fun��o cognitiva. Dois que est�o relacionados ao decl�nio cognitivo relacionado ao c�ncer (CRCD) envolvem fatores neurotr�ficos – como BDNF [fator neurotr�fico derivado do c�rebro] e inflama��o (libera��o de citocinas) –, a interrup��o em ambos foi relacionada ao CRCD. Foi demonstrado que o exerc�cio aumenta os n�veis circulantes de BDNF e reduz a inflama��o por meio da libera��o de TNF alfa, tornando biologicamente plaus�vel que o exerc�cio possa atuar ao longo dessas vias para melhorar a cogni��o. Mais pesquisas s�o necess�rias para entender melhor esses mecanismos durante a quimioterapia para c�ncer de mama.

O papel dos oncologistas: um artigo da mesa-redonda do American College of Sports Medicine de 2019 detalha como os oncologistas s�o considerados como pe�as-chave na avalia��o, aconselhamento e encaminhamento sistem�tico de pacientes para o programa de atividade f�sica apropriado, seja ele ministrado por um profissional de sa�de ou prontamente dispon�vel na comunidade.

A atividade f�sica � um comportamento complexo e pode ser dif�cil de iniciar para qualquer pessoa, especialmente pacientes em quimioterapia. Os pacientes devem consultar seu m�dico para identificar as atividades mais adequadas para eles; no entanto, a maioria dos pacientes poderia se beneficiar ao se movimentar mais ao longo do dia. Isso pode ser parecido com estacionar mais longe no supermercado, usar as escadas em vez do elevador ou simplesmente caminhar at� o final do quarteir�o e voltar. Come�ar � muitas vezes a parte mais dif�cil, por isso � importante para os pacientes mostrarem-se bem, especialmente durante a quimioterapia – o progresso em dire��o a um novo comportamento de sa�de raramente � linear.

Apesar da recupera��o dos n�veis pr�-tratamento de atividade f�sica seis meses ap�s o t�rmino da quimioterapia, quase dois ter�os dos pacientes n�o estavam atendendo �s diretrizes nacionais de atividade f�sica. Elas recomendam que os pacientes realizem pelo menos 150 minutos de atividade f�sica aer�bica moderada a vigorosa por semana, dois ou mais dias por semana de treinamento de resist�ncia e alongamento di�rio dos principais grupos musculares, quando poss�vel. Esse estudo destaca a import�ncia da promo��o cont�nua da atividade f�sica, especialmente em todo o per�odo do tratamento do c�ncer.

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