A incid�ncia do c�ncer deve aumentar em mais de um quinto at� 2040, enquanto a mortalidade por c�ncer aumentar� quase um ter�o nos pa�ses europeus, embora haja grandes varia��es entre os c�nceres, sugere uma nova an�lise. A pesquisa, apresentada na reuni�o anual da Sociedade Europeia de Oncologia M�dica de 2021, sugere que a incid�ncia de c�ncer aumentar� 21% entre 2020 e 2040, variando do aumento de 35% nos casos de mesotelioma a uma redu��o de 5% no c�ncer testicular.
A mortalidade por c�ncer deve aumentar em 32% no mesmo per�odo, variando de um aumento de 56,5% nas mortes por c�ncer de pr�stata a um aumento de 4,3% no c�ncer testicular. No entanto, todas as previs�es est�o sujeitas a suposi��es sobre como a popula��o em geral mudar� at� 2040, com aumentos na mortalidade geral e altera��es nos padr�es de migra��o tendo um impacto potencial not�vel.
A mortalidade por c�ncer deve aumentar em 32% no mesmo per�odo, variando de um aumento de 56,5% nas mortes por c�ncer de pr�stata a um aumento de 4,3% no c�ncer testicular. No entanto, todas as previs�es est�o sujeitas a suposi��es sobre como a popula��o em geral mudar� at� 2040, com aumentos na mortalidade geral e altera��es nos padr�es de migra��o tendo um impacto potencial not�vel.
A an�lise foi realizada por uma equipa da Health In Society Unit, European Commission – Joint Research Centre, Ispra, It�lia. O apresentador do estudo, Tadeusz Dyba, PhD, disse esperar que os resultados sejam valiosos para o planejamento da pol�tica de sa�de contra o c�ncer na Uni�o Europeia, bem como nos pa�ses membros e nos pa�ses da EFTA(Associa��o Europeia de Livre Com�rcio).
Os resultados obtidos permitem compara��es internacionais, destacando diferen�as e identificando poss�veis a��es para mitigar as desigualdades entre e dentro dos pa�ses. A primeira maneira de se reduzir o futuro fardo do c�ncer em toda a Europa � a preven��o, porque a boa not�cia � que quase 40% dos c�nceres podem ser evitados reduzindo-se a exposi��o das pessoas aos riscos ambientais e de estilo de vida, que tamb�m est�o ligados ao desenvolvimento social e econ�mico.
Em sua apresenta��o, Dyba explicou que a an�lise envolveu duas etapas. Para a primeira fase, os n�meros do Sistema Europeu de Informa��o sobre o C�ncer foram usados para calcular a incid�ncia bruta de c�ncer e as taxas de mortalidade para 2020 para os 27 pa�ses da UE (�ustria, B�lgica, Bulg�ria, Cro�cia, Chipre, Rep�blica Tcheca, Dinamarca, Est�nia, Finl�ndia, Fran�a, Alemanha, Gr�cia, Hungria, Irlanda, It�lia, Let�nia, Litu�nia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Pol�nia, Portugal, Rom�nia, Eslov�quia, Eslov�nia, Espanha e Su�cia) mais os tr�s pa�ses da EFTA (Isl�ndia, Noruega e Su��a).
Os resultados obtidos permitem compara��es internacionais, destacando diferen�as e identificando poss�veis a��es para mitigar as desigualdades entre e dentro dos pa�ses. A primeira maneira de se reduzir o futuro fardo do c�ncer em toda a Europa � a preven��o, porque a boa not�cia � que quase 40% dos c�nceres podem ser evitados reduzindo-se a exposi��o das pessoas aos riscos ambientais e de estilo de vida, que tamb�m est�o ligados ao desenvolvimento social e econ�mico.
Em sua apresenta��o, Dyba explicou que a an�lise envolveu duas etapas. Para a primeira fase, os n�meros do Sistema Europeu de Informa��o sobre o C�ncer foram usados para calcular a incid�ncia bruta de c�ncer e as taxas de mortalidade para 2020 para os 27 pa�ses da UE (�ustria, B�lgica, Bulg�ria, Cro�cia, Chipre, Rep�blica Tcheca, Dinamarca, Est�nia, Finl�ndia, Fran�a, Alemanha, Gr�cia, Hungria, Irlanda, It�lia, Let�nia, Litu�nia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Pol�nia, Portugal, Rom�nia, Eslov�quia, Eslov�nia, Espanha e Su�cia) mais os tr�s pa�ses da EFTA (Isl�ndia, Noruega e Su��a).
A equipe ent�o obteve proje��es para mudan�as na popula��o geral pelo EUROSTAT para os anos de 2025, 2030, 2035 e 2040, e as aplicou para calcular as mudan�as esperadas na incid�ncia de c�ncer e mortalidade at� 2040.
� importante ressaltar que as proje��es do EUROSTAT inclu�ram suposi��es para cinco cen�rios alternativos, al�m da suposi��o de base de nenhuma altera��o na din�mica geral da popula��o: fertilidade mais baixa, 20% menor do que em 2020; mortalidade geral mais baixa, com um aumento na expectativa de vida de 2 anos at� 2070; menor migra��o, com redu��o l�quida de 33%; maior migra��o, com aumento l�quido de 33%; sem migra��o, com migra��o l�quida definida para zero.
Por causa disso, p�de-se tirar proveito desses dados e fazer previs�es alternativas da incid�ncia de c�ncer e da carga de mortalidade. Cada cen�rio teria um impacto diferente nas distribui��es de idade da popula��o. Em particular, o cen�rio de fertilidade mais baixa levaria, em 2040, a uma grande redu��o no n�mero de pessoas de 0 a 15 anos, enquanto deixaria os grupos de idade mais velhos intocados.
A aus�ncia de migra��o, por outro lado, afetaria todas as faixas et�rias at� cerca de 50 anos, causando uma redu��o not�vel na popula��o masculina e feminina at� 2040, um efeito n�o observado nos grupos mais velhos. Portanto, n�o � f�cil prever como a incid�ncia do c�ncer e o �nus da mortalidade seriam em diferentes cen�rios.
Prev�-se que a incid�ncia de todos os c�nceres aumente. Os c�lculos revelaram que, usando o cen�rio de linha de base, a incid�ncia de todos os c�nceres, n�o incluindo o c�ncer de pele n�o melanoma, deve aumentar entre 2020 e 2040 em 16,2% nas mulheres e 25,8% nos homens, ou 21,4% no geral, para 3,4 milh�es de casos. O menor aumento na incid�ncia de c�ncer, de 19,7%, seria esperado se n�o houvesse migra��o entre 2020 e 2040, enquanto o maior seria observado com maior expectativa de vida, de 23,4%.
Al�m disso, a mortalidade por c�ncer deve aumentar 27,4% nas mulheres e 36,1% nos homens no mesmo per�odo, ou 32,2% no geral, para 1,7 milh�o de mortes. O menor aumento na mortalidade por c�ncer seria novamente visto sem migra��o, em 31,5%, subindo para 35,4% com maior expectativa de vida.
Al�m disso, a mortalidade por c�ncer deve aumentar 27,4% nas mulheres e 36,1% nos homens no mesmo per�odo, ou 32,2% no geral, para 1,7 milh�o de mortes. O menor aumento na mortalidade por c�ncer seria novamente visto sem migra��o, em 31,5%, subindo para 35,4% com maior expectativa de vida.
A an�lise tamb�m mostrou que o aumento bruto na incid�ncia e mortalidade variar� amplamente por pa�s, com grandes aumentos esperados na Espanha, Fran�a, It�lia e Pol�nia, dependendo do cen�rio. Em termos de c�nceres individuais, o maior aumento na incid�ncia � esperado para o mesotelioma, em 35,2%, enquanto a incid�ncia de c�ncer testicular deve diminuir entre 2020 e 2040 em 5,2%.
Prev�-se que o maior aumento na mortalidade por c�ncer nas duas d�cadas seja em pacientes com c�ncer de pr�stata, aumentando em 56,5%. Espera-se que o menor aumento na mortalidade seja no c�ncer testicular, de 4,3%.