
As manifesta��es do tromboembolismo venoso podem ser divididas em dois quadros principais: a trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP). Chamamos de TVP a forma��o de co�gulo na circula��o sangu�nea, sendo mais frequente nos membros inferiores. J� o TEP � quando um co�gulo se desprende do local em que se formou e, por meio da circula��o, atinge o pulm�o.
O diagn�stico de trombose venosa � geralmente estabelecido pelo ultrassom com Doppler (ecodoppler). A embolia de pulm�o � detectada por meio da tomografia ou de cintilografia pulmonar. Conhe�a alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do quadro:
Hereditariedade – Algumas pessoas podem herdar muta��es que fazem o sangue coagular mais facilmente, a chamada trombofilia.
Redu��o de mobilidade – Ficar muito tempo deitado, como � o caso de interna��es hospitalares prolongadas ou paralisias, � um risco, assim como ficar sentado por longos per�odos ao dirigir ou durante viagens a�reas de longa dura��o.
Gravidez – A gesta��o aumenta a press�o das veias da p�lvis e das pernas. O risco pode se prolongar por at� seis semanas ap�s o parto.
Anticoncepcionais e reposi��o hormonal – Ambos podem aumentar a tend�ncia do sangue de coagular. O uso de estr�genos pode aumentar em at� quatro vezes as chances de a mulher desenvolver trombose.
Obesidade e sobrepeso – Essa condi��o aumenta a press�o nas veias das pernas e da pelve.
C�ncer – Alguns tipos de c�ncer aumentam a produ��o de subst�ncias que facilitam a coagula��o sangu�nea. Alguns tratamentos oncol�gicos tamb�m aumentam a tend�ncia de coagula��o sangu�nea.
Idade – Pessoas com mais de 40 anos t�m mais trombose venosa profunda se comparadas com outras mais jovens. O risco aumenta depois dos 60 anos.
Apesar de a condi��o ser mais comum em pacientes internados em hospitais, ela n�o est� restrita aos leitos hospitalares. A TEV pode apresentar sinais claros: dor, calor, sensibilidade, incha�o e vermelhid�o nas pernas, al�m dos sinais de embolia pulmonar – falta inesperada de ar, dor no peito, tosse com sangue, tontura e aumento da frequ�ncia card�aca.
“� importante ficar atento aos sinais e procurar o quanto antes a unidade de atendimento assim que forem identificados os sintomas”, alerta Fabio Lario, cardiologista do Hospital Alem�o Oswaldo Cruz, em S�o Paulo.
