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Estado de Minas

� muito bom descobrir os confortos da vida moderna

Pela primeira vez, recorri a um site de viagens para comprar passagem �erea e reservar hotel em S�o Paulo. Para minha surpresa, deu tudo certo


postado em 02/12/2019 04:00 / atualizado em 01/12/2019 20:14


Nunca tinha viajado sem ter passagem de avi�o na m�o, reserva de hotel confirmada pessoalmente e outras seguran�as de que sempre gostei, mesmo quando viajava muito. Experimentei essa novidade quando fui para S�o Paulo e comprei tudo pela Decolar.com. Achei que n�o ia viajar, que n�o ia ter reserva no hotel e outros desastres que podem acontecer nessa terra do “deixa pra l�”. Minha irm� foi conhecer o Peru no in�cio do m�s passado, comprando tudo pela CVC, e ficou sem a mala durante a semana em que esteve l� e mais outra, quando chegou em casa. Achou que tinha perdido definitivamente a bagagem, pois n�o recebeu o menor apoio da companhia a�rea, que se anuncia como a maior e melhor do pa�s.

Tive a maior surpresa do mundo, pois tudo funcionou como estava combinado, nenhuma reserva furou, como n�o furou nem sequer o pedido de cadeira de rodas para as duas viajantes (fui com outra irm�) impossibilitadas de palmilhar os longos corredores dos aeroportos. Resolvi aproveitar o conforto que as companhias a�reas d�o para os viajantes idosos. J� tinha experimentado quando fui ao Canad�, aqui achei que n�o funcionava a contento. Funciona e, claro, em S�o Paulo � muito melhor do que em Confins. L�, os funcion�rios da Latam fazem tudo para o cliente, ou seja, check-in completo, despacham a bagagem e conduzem a pessoa at� praticamente a cadeira no avi�o. Conforto total. Aqui, � preciso que voc� despache a bagagem e fique esperando at� que apare�a um her�i para empurrar sua cadeira de rodas.

Foi assim que percebi o motivo de as empresas a�reas terem praticamente fechado as lojas nas cidades, pois ningu�m sai mais de casa para comprar passagens. Como sou do tempo em que era poss�vel viajar at� de teco-teco – conhecia funcion�rios da Panair, Varig, Vasp e conseguia tudo, at� viajar em avi�es lotados –, achei a maior maravilha esse conforto com o qual n�o havia ainda tido contato, tanto tempo estou sem tomar avi�o para lugar algum.

Com isso, acho que quero voltar a S�o Paulo para fazer tudo o que n�o pude fazer quando l� estive recentemente. Correr os shoppings, onde est�o praticamente todas as grandes grifes europeias – n�o trabalham com alta-costura, mas com pr�t-�-porter. � claro que os pre�os s�o de arrepiar quem n�o � cafifado. Dar R$ 20 mil por uma pantalona b�sica de seda n�o � para qualquer um.

S�o Paulo � mesmo outro pa�s, e por aqui estamos em fase de total recess�o. Ent�o, lembro-me dos tempos em que era poss�vel comprar moda importada a pre�os palat�veis das m�os de duas comerciantes que fizeram hist�ria na cidade porque desafiavam a alf�ndega.

Sou dos tempos da lend�ria Maria Italiana, que chegava por aqui com malas e mais malas de roupas de grife, acess�rios, tecidos e tudo mais que n�o existia em BH. As duas comerciantes que compravam dela tinham alguns truques para fugir de batidas da alf�ndega. Uma abriu sua “loja” em um pr�dio e ficava sabendo logo quando a fiscaliza��o chegava. A outra mantinha a mercadoria em malas, que jogava em um lote desocupado no fundo de sua butique.

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