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Estado de Minas COLUNA DA ANNA MARINA

Sorvete � boa pedida pra qualquer hora, at� no frio da R�ssia

No ver�o ou no inverno, gosto tanto da sobremesa que j� troquei caviar por sorvetes


25/09/2021 04:00 - atualizado 25/09/2021 09:21

No verão ou no inverno, a sobremesa é um sucesso e agrada a crianças e adultos
No ver�o ou no inverno, a sobremesa � um sucesso e agrada a crian�as e adultos (foto: Kellen Pav�o/Divulga��O)

 
Juro que se eu fosse t�o rica quanto Aloisio de Faria era, faria igualzinho a ele: criava uma f�brica de sorvete, produzindo sempre do bom e do melhor. Ele conseguiu o que queria, mas para n�s que n�o somos iguais a ele, seu produto tem um problema – foi feito por um rico e s� pode ser encarado pelos ricos. Adoro sorvete, e quando o calor�o chega, ele � insubstitu�vel. N�o que n�o seja delicioso tamb�m no frio. Quando estive na R�ssia, fartei-me com o sorvete de l�, que � delicioso, para mim muito melhor do que o caviar que todos adoram e que n�o gosto nem um pouco.
 
Como fui numa viagem de grupo, o pa�s ainda era fechado, trocava o meu caviar pelos sorvetes, sempre servidos no fim das refei��es, que os outros rejeitavam, n�o acreditavam como � que algu�m podia querer aquela sobremesa num frio daqueles. Al�m disso, russo tamb�m ama sorvete e, por isso mesmo os picol�s s�o vendidos nas esquinas. Achei a maior gra�a porque, por causa do frio, eram colocados em tabuleiros abertos, os carrinhos refrigerados n�o eram necess�rios.
 
Outro pa�s que tem tamb�m sorvetes deliciosos � a It�lia. S�o t�o bons e conhecidos que as marcas mais famosas n�o est�o ficando s� l�, muitas delas t�m chegado at� aqui e se anunciam como totalmente italianos. S�o mesmo muito bons, conseguem ser melhores do que algumas marcas tradicionais vendidas no pa�s. J� contei aqui, mas n�o custa nada repetir, que aprendi a gostar de sorvete em Santa Luzia.
 
Ali�s, n�o era sorvete, mas picol�. Quando a novidade apareceu na cidade, foi um arraso. E eles eram, nada mais nada menos, do que �gua colorida com suco e congelada em forma de picol�, com pauzinho e tudo. Voc� ia chupando o “picol�”, a cor ia saindo e o que restava era um peda�o de gelo sem nenhum sabor. Mas como novidade � sempre novidade, quantos picol�s o dono do botequim produzia, era quantos vendiam.
 
Quando a Kibon chegou por aqui, tamb�m foi outro grande sucesso. O picol� Chicabon, vendido na Praia de Copacabana, no Rio, era uma amostra de bom gosto e poder, o picol� era bem caro para o consumo da �poca. A gra�a da hist�ria � que, quando as turmas de frequentadores da praia eram constantes, e consumiam muitos sorvetes, o sorveteiro fiava a venda, cobrando o consumo no fim de semana ou at� na casa dos clientes. Sem o maior problema e confus�o, os anos 1950 nos proporcionavam tempos melhores.
 
O mais tradicional sorvete desta cidade � sem d�vida o do S�o Domingos, que est� h� n�o sei quantos anos no mesmo endere�o, ali na Get�lio Vargas, na Savassi. Quando a cidade era mais real e franca, o ponto de sorvete era tamb�m o ponto onde podiam ser encontrados alguns dos nomes mais conhecidos da sociedade mineira. Em lugar de tomar cerveja no bar da esquina, era para l� que os namorados iam, com o benepl�cito de todos. O ponto continua muito frequentado, o sorvete manteve a fama e o passeio ganhou at� uns poucos bancos para quem n�o gosta de tomar sorvete em p� ou dentro do carro, pingando na roupa.
 
Estou aproveitando o calor�o para introduzir em minha casa, depois dos encontros familiares, rodadas de picol�s de v�rios sabores. Copiei de minha irm�, que lan�ou a novidade em um anivers�rio de neto e os adultos presentes consumiram tantos picol�s quanto as crian�as. Para atender aos gostos variados e n�o estourar com o or�amento, tenho comprado meus picol�s na f�brica Almeida, onde s�o muito mais em conta do que os vendidos em lojas e t�o bons quanto. No mesmo local � poss�vel tamb�m comprar aqueles potes de um quilo e meio de sorvete, com sabores variados, que acompanham qualquer sobremesa e servem tamb�m para ser transformados em sobremesas quando combinados com frutas frescas picadas. As de morango, ningu�m resiste.
 
E para quem tem tempo e paci�ncia, aquela maquininha el�trica de fazer sorvete � um achado. Basta ter frutas picadas e geladas, acrescentar uma ou duas bananas tamb�m fatiadas – s�o indispens�veis para formar a massa – e pronto, o sorvete mais pessoal do mundo est� pronto e absolutamente sem uma gota de a��car, o que � melhor ainda. Informa��o de nutricionista: "A maioria dos sorvetes � feito � base de lactic�nios, como leite ou nata, com a adi��o de ingredientes que d�o sabor. Podem contar com a��car ou ado�antes, e � nisso que devemos estar atentos. Para se deliciar de maneira saud�vel, � preciso escolher as melhores op��es, como sorvetes naturais ou 'sorbets', feitos com polpa de fruta e que s�o ado�ados naturalmente, com a menor quantidade de aditivos poss�vel" aponta o especialista, que recomenda picol�s zero a��car como uma excelente sobremesa menos cal�rica.

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