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Estado de Minas SA�DE

Incontin�ncia urin�ria tem cura. Perca a vergonha e v� ao m�dico

Problema atinge 10 milh�es de brasileiros, sobretudo as mulheres, devido ao parto e � menopausa. Especialistas explicam o que fazer


16/12/2021 04:00 - atualizado 16/12/2021 08:38

Ilustração da coluna Anna Marina mostra mulher e detalhe da bexiga dela

Talvez voc� conhe�a algu�m que tenha feito xixi na cal�a em algum momento da vida, seja por um esfor�o muito grande, seja por quest�es emocionais. A incontin�ncia urin�ria � muito mais comum do que pode parecer, principalmente em mulheres, e � provocada pelo desgaste e perda do t�nus muscular na regi�o p�lvica. No Brasil, estima-se que 10 milh�es de pessoas sofram do problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia.

A International Continence Society define como incontin�ncia urin�ria qualquer perda involunt�ria de urina, independentemente do tipo ou causa do escape. O simples fato de espirrar, tossir, correr, rir, pular ou levantar peso pode intensificar o dist�rbio, considerado problema de sa�de p�blica em todo o planeta. As consequ�ncias podem ir al�m do ato de urinar involuntariamente, causando mudan�as radicais na rotina devido ao medo de situa��es constrangedoras. Isso leva ao distanciamento social e at� mesmo � depress�o.

De acordo com pesquisa da Intelig�ncia e Pesquisa e Consultoria (Ipec), 68% dos afetados pela incontin�ncia s�o mulheres – 20% delas afirmam que o problema come�ou durante ou ap�s a gravidez; 15% ap�s ou durante a menopausa; e 15% na terceira idade.

“As mulheres apresentam os principais fatores de risco, como menopausa e parto. A uretra feminina � mais curta, o que favorece o enfraquecimento da regi�o do assoalho p�lvico”, explica Jorge Milhem Haddad, presidente da Sociedade Mundial de Uroginecologia.

A boa not�cia � que a maioria dos casos tem cura. Mesmo para os mais complexos h� tratamentos eficazes, seguros e que melhoram a qualidade de vida. Quanto mais cedo a pessoa se tratar, melhor. O primeiro passo � consultar um m�dico para classificar a incontin�ncia, que pode ser de esfor�o (quando h� perda de urina ao aumentar a press�o intra-abdominal), de urg�ncia (a pessoa sente vontade de fazer xixi o tempo todo) ou mista (quando se sofre com as duas causas).

Medicamentos espec�ficos para incontin�ncia de urg�ncia, fisioterapia para os m�sculos do assoalho p�lvico e cirurgias pouco invasivas s�o as terapias indicadas por Jorge Haddad, que liderou um estudo comparativo entre laser e fisioterapia no Hospital das Cl�nicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S�o Paulo.

O grupo tratado com laser apresentou melhores resultados, segundo o especialista. No caso espec�fico das mulheres, o laser vaginal estimula a produ��o de col�geno e ajuda na preven��o e no tratamento da incontin�ncia urin�ria de primeiro grau.

Outra t�cnica � a estimula��o magn�tica funcional. Essa tecnologia n�o invasiva gera um campo magn�tico que � propagado para dentro do corpo, mesmo atrav�s das roupas, promovendo contra��es involunt�rias e fazendo a estimula��o do m�sculo. O paciente senta-se na cadeira Tesla Chair, capaz de fortalecer os 29 m�sculos da regi�o core (lombo-p�lvico-quadril) em sess�es de 30 minutos, duas a tr�s vezes na semana, durante um m�s a dois, dependendo da gravidade da incontin�ncia.

“� uma cadeira para tratamentos relacionados ao assoalho p�lvico e tem quatro aplicadores que conseguem trabalhar esse conjunto de m�sculos em uma mesma sess�o, devido ao seu protocolo de tratamento, que permite o uso dos dois aplicadores no abd�men associados aos dois presentes na cadeira – um no assento e outro no encosto”, explica Jos� Delio Fernandes Filho, diretor-geral da MedPro.

Como qualquer quest�o de sa�de, o melhor tratamento � evitar que o problema apare�a. E � poss�vel ao menos retardar o processo. Especialistas recomendam atividades f�sicas regulares, alimenta��o adequada, h�bitos urin�rios corretos e manter higiene �ntima adequada, a fim de evitar infec��es.

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