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Estado de Minas SA�DE

Est� obeso? Evite a todo custo receitas milagrosas para emagrecer

O melhor a fazer � buscar ajuda m�dica, pois o excesso de peso traz uma s�rie de riscos � sa�de, entre eles o diabetes


05/03/2022 04:00 - atualizado 04/03/2022 23:45

Mulher usa fita métrica para medir a barriga flácida
Obesidade pode prejudicar as fun��es hep�tica e renal (foto: Pixabay/reprodu��o)

Ontem, 4 de mar�o, foi o Dia Mundial da Obesidade, uma doen�a que j� pode ser considerada epidemia no Brasil, visto que, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) do final de 2020, 26,8% da popula��o com mais de 20 anos sofre com o problema.

“A obesidade � uma doen�a cr�nica caracterizada pelo ac�mulo excessivo de gordura corporal. Define-se um indiv�duo como obeso quando este apresenta �ndice de massa corporal (IMC) maior que 30, sendo que as principais causas do problema s�o alimenta��o desbalanceada, principalmente rica em a��car e gorduras, e o sedentarismo, ou seja, a falta de pr�tica regular de atividades f�sicas”, explica Marcella Garcez, m�dica nutr�loga. A propor��o de pessoas com excesso de peso na popula��o com 20 anos ou mais � de 61,7%.

Dessa forma, a obesidade pode ser considerada um problema de sa�de p�blica. Cabe ao governo investir em campanhas de conscientiza��o sobre os perigos do ac�mulo excessivo de gordura corporal. “A obesidade � um fator de risco para o aumento do colesterol e doen�as cardiovasculares, pois o excesso de gordura favorece o ac�mulo de placas de colesterol nas art�rias coron�rias respons�veis por irrigar o cora��o, aumentando a predisposi��o para condi��es como hipertens�o, infarto, insufici�ncia card�aca e tromboembolismo”, alerta a m�dica.

“Estar acima do peso tamb�m pode sobrecarregar os rins, o que, somado ao aumento da press�o arterial, faz com que o �rg�o perca progressivamente suas fun��es, deixando de filtrar o sangue e produzir horm�nios, o que causa, consequentemente, a doen�a renal cr�nica”, acrescenta a nutr�loga.

O diabetes tipo 2 � outra doen�a frequentemente associada � obesidade, visto que o abuso de a��car e carboidratos, al�m de favorecer o ganho de peso, faz com que o organismo se torne resistente � insulina, o que causa a condi��o.

“A doen�a hep�tica gordurosa n�o alco�lica � outra doen�a comumente observada em pessoas obesas, sendo caracterizada pelo ac�mulo de gordura nas c�lulas do f�gado, o que, se n�o tratado, pode aumentar o risco de doen�as cardiovasculares, esteatoepatite, al�m de levar � fibrose e ao desenvolvimento de cirrose hep�tica”, diz a nutr�loga. “Al�m disso, pessoas obesas tamb�m possuem maiores chances de desenvolver c�ncer, j� que o ac�mulo de gordura estimula a produ��o de horm�nios envolvidos no desenvolvimento de c�lulas cancer�genas.”

No entanto, � poss�vel investir em cuidados que ajudem a prevenir e combater o problema para a manuten��o de uma boa sa�de, sendo a ado��o de uma alimenta��o saud�vel e balanceada o melhor m�todo para evitar o ganho de peso excessivo.

“Evite consumir ‘junk foods’ e alimentos industrializados e ricos em sal, a��car e gorduras. Aposte na ingest�o de frutas, verduras, legumes, gr�os, alimentos integrais e carnes magras”, aconselha Marcella. “Incluir atividades f�sicas na rotina � outra boa maneira de afastar os diversos problemas de sa�de relacionados ao sobrepeso. O ideal � que voc� pratique exerc�cios f�sicos pelo menos tr�s vezes por semana, de prefer�ncia caminhadas, corridas, nata��o e ciclismo, que est�o entre as pr�ticas mais simples e eficientes para o controle do peso”, completa a m�dica.

Caso voc� j� sofra com a obesidade, o ideal � consultar um m�dico nutr�logo. “Evite a todo custo receitas milagrosas para emagrecer e dietas extremamente restritivas encontradas na internet, j� que, al�m de n�o serem realmente eficazes no emagrecimento, essas mudan�as dr�sticas nos h�bitos alimentares, como restri��o de grupos alimentares e diminui��o de calorias e refei��es, podem oferecer riscos � sa�de quando realizadas sem acompanhamento m�dico”, alerta a especialista.

O m�dico poder� recomendar ainda um tratamento multidisciplinar, incluindo, por exemplo, a realiza��o de exame gen�tico para potencializar a efic�cia do acompanhamento nutrol�gico. “Estima-se que de 40% a 70% da varia��o na suscetibilidade � obesidade e perda de peso seja determinada pelos genes. O tipo gen�tico de cada organismo ajuda a explicar o motivo de diferentes pessoas ganharem ou perderem peso de forma distinta, mesmo seguindo uma dieta igual e praticando a mesma quantidade de exerc�cios f�sicos”, explica o geneticista Marcelo Sady.

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