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Estado de Minas MODA

Chanel volta com o tweed no outono-inverno

Na Semana de Moda em Paris, grife francesa apresentou vestidos, cal�as e casacos de l� no estilo que Gabrielle Chanel consagrou nos anos 1950


24/03/2022 04:00 - atualizado 24/03/2022 02:42

Modelos no desfile da marca Chanel, na Semana de Moda de Paris
De vestidos a cal�as e casacos, grife de luxo francesa abusou do tweed em seu desfile (foto: Geoffroy Van der Hasselt/AFP)

A biografia de Chanel, �rf� criada em um abrigo que se transformou, ao longo da vida, em uma das estilistas mais famosas do mundo, cuja fama continua com for�a mesmo depois de sua morte, � uma novela. Sua principal caracter�stica de abolir todos os preconceitos, levar a vida de acordo com suas vontades e convic��es, fica evidente no estilo que criou e que consagrou sua grife.

De cantora de bar a amante de duque, ela fez tudo na vida. E tudo � discutido abertamente, sem restri��es. A n�o ser sua colabora��o com os nazistas quando ocuparam Paris, o que permitiu sua sobreviv�ncia ao longo de toda a ocupa��o e tamb�m depois.

Quando Paris foi libertada, a marca sofreu uma s�ria restri��o. Mas o diferencial de seu estilo acabou conquistando as mulheres, e ela voltou a dominar a moda internacional. No in�cio deste m�s, a cole��o da grife foi lan�ada na Semana de Moda de Paris e a passarela mostrou, mais uma vez, a predile��o de Chanel pelo tweed para vestir as mulheres. Esse material de ares escoceses catapultou a grife para o sucesso sob as m�os de Gabrielle Chanel, d�cadas atr�s.

De vestidos a cal�as e casacos, o tecido de l�, com aspecto �spero, por�m quente, voltar� a vestir a mulher Chanel no pr�ximo outono-inverno, de acordo com a cole��o apresentada no Grand Palais, em Paris, no �ltimo dia da Semana de Moda. "Dedicar toda esta cole��o ao tweed � uma homenagem, uma evid�ncia", declarou a diretora art�stica da Chanel, Virginie Viard.

O tecido deve o seu nome ao Rio Tweed, na fronteira entre a Esc�cia e a Inglaterra. A roupa � confeccionada com fios grossos de l� que lhe conferem um ar robusto e campestre.

O tweed marca a identidade da Chanel desde a d�cada de 1950, quando Gabrielle Chanel se apropriou dele ao observar o estilo da aristocracia inglesa. Na passarela, podiam-se observar suas diferentes varia��es: um casaco rosa pigmentado de azul e violeta. Ou um palet� bord� com reflexos dourados, lembrando as paisagens escondidas na n�voa da Esc�cia. Os trajes s�o complementados por meias grossas, botas kinky, um modelo de cano alto at� a altura da coxa, de borracha preta e bege.

Os sapatos de bico fino e preto, contrastando com o bege, refinam ainda mais a figura das modelos que desfilam com vestidos curtos. "N�o h� nada mais sexy do que vestir as roupas da pessoa que voc� ama", explicou Viard, em uma refer�ncia � forma como Chanel adotou o estilo do duque de Westminster para as mulheres. Chanel pegou emprestadas as jaquetas masculinas e as feminilizou, enquanto as blusas continuam folgadas.

A estilista Virginie Viard manteve os tons das paisagens do Rio Tweed, mas os transp�s para a Swinging London dos anos 1960, pensando na liberdade das garotas que gostam de dan�ar, de prefer�ncia ao som dos Beatles. O tweed nunca foi t�o twist.

Ponto de foco: as malhas, tric�s e os tweeds bordados com paet�s, uma das maxitend�ncias da temporada de moda. Outra novidade no desfile foram as botas de vinil, material, ali�s, detestado pela criadora da marca.

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