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Estado de Minas SA�DE

Hipertens�o arterial � perigosa, pode ser tratada e exige h�bitos saud�veis

Os sintomas mais comuns s�o dor de cabe�a constante, dor na nuca, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, cansa�o, palpita��es, vista emba�ada ou duplicada


27/04/2022 04:00 - atualizado 26/04/2022 21:35

Ilustração sobre hipertensão mostra medidor de pressão no braço de uma pessoa, tendo ao fundo sinais de eletrocardiograma

Ontem foi celebrado o Dia Nacional de Preven��o e Combate � Hipertens�o Arterial, doen�a que atinge cerca de 30% dos brasileiros, como aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A data � um momento importante de conscientiza��o e dissemina��o de informa��es sobre o diagn�stico preventivo e o tratamento da hipertens�o, que mata mais de 10 milh�es de pessoas por ano no mundo.


O cardiologista Ernesto Osterne adverte que press�o alta mata. “Ela pode levar ao derrame e, dependendo do quadro de AVC e complica��es, o paciente pode vir a �bito. Outras complica��es s�o a insufici�ncia card�aca e insufici�ncia renal cr�nica, podendo chegar a precisar de hemodi�lise”, explica.

A doen�a � mais comum entre os homens, pacientes com obesidade e pessoas que t�m hist�rico na fam�lia, al�m daquelas com h�bitos alimentares ricos em s�dio. Segundo o cardiologista, a hipertens�o pode ter causa prim�ria ou secund�ria – a primeira � a mais comum.

“A hipertens�o prim�ria pode ocorrer por quest�es gen�ticas, quest�es alimentares ou por h�bitos de vida n�o adequados. J� a secund�ria � fruto de doen�a renal cr�nica, problemas vasculares e at� de alguns tipos de tumores espec�ficos”, explica o m�dico do Hospital Anchieta, em Bras�lia.

Os sintomas mais comuns s�o dor de cabe�a constante, dor na nuca, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, cansa�o, palpita��es, altera��es visuais com vista emba�ada ou duplicada e, em alguns casos, sangramento nasal espont�neo pelo aumento importante da press�o, n�useas, v�mitos, sangramentos oculares e manchas vermelhas nos olhos.

“O diagn�stico � feito na consulta com o cardiologista. O diagn�stico se d� por meio da hist�ria cl�nica, dos sintomas e aferi��o da press�o arterial no consult�rio. Al�m disso, o m�dico pode indicar o exame por mapa para fazer a monitoriza��o ambulatorial da press�o em tempo real”, explica.

O tratamento e a preven��o exigem modifica��es do estilo de vida. O paciente precisa adquirir h�bitos mais saud�veis, como comer em menor quantidade, fazer atividade f�sica, reduzir o peso e controlar doen�as associadas, como diabetes e colesterol alto.

“H� tamb�m o tratamento medicamentoso, com medica��es anti-hipertensivas. Em alguns casos, pode ser necess�ria interven��o cir�rgica, com a denerva��o da art�ria renal. O tratamento n�o � s� o rem�dio, precisa ser aliado ao estilo de vida”, refor�a Osterne.

No meu caso pessoal, tenho um consolo: minha press�o � sempre 12 por 8. Quando vou ao m�dico e informo essa medida, eles n�o acreditam. Mas tomo h� anos um comprimidinho m�gico, que n�o deixa minha press�o subir, mesmo que esteja atravessando um per�odo complicado de vida. Como est� ocorrendo atualmente, por causa dessa terr�vel pandemia que pegou o mundo.

N�o me privei da vida normal com medo de COVID-19. Aproveitei a obrigatoriedade do home office para fazer em casa tudo o que fosse preciso, por estar presente l�. N�o deixei de comemorar datas importantes, nem anivers�rios da fam�lia. Por sorte �nica, o �nico sobrinho que adoeceu pegou a praga visitando obras e s� n�o morreu porque foi atendido com toda a aten��o e novos tratamentos pelo Hospital Mater Dei.

Acreditava, como acredito, que o terror de adoecer � muito pior do que a doen�a propriamente dita. Tira a alegria da vida, o contato com amigos, o prazer de viajar, as simples e gratuitas alegrias da vida. Acho que � muito por causa disso que mantenho minha press�o dentro dos limites. Afinal de contas, alguma seguran�a temos que ter no dia a dia.

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