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Estado de Minas ANNA MARINA

Moda entre os jovens, cigarro eletr�nico traz uma s�rie de riscos

Uso prolongado de cigarros eletr�nicos pode causar c�ncer, doen�as cardiovasculares e at� transtornos psicol�gicos


02/09/2022 04:00 - atualizado 02/09/2022 00:56

Mulher fumando cigarro eletrônico
Cigarros eletr�nicos possuem mais de 80 subst�ncias t�xicas que prejudicam tanto a sa�de f�sica quanto a ps�quica (foto: Abramge.com.br/divulga��o)

Teve uma �poca em que fumar tinha virado uma coisa “out”. Salvo engano, foi quando aprovaram as leis impedindo o ato de fumar em locais fechados. Fumantes ficaram indignados, os n�o fumantes aplaudiram, e muita gente largou o cigarro. N�o tenho dados estat�sticos, mas acredito que a ind�stria de tabaco deve ter sofrido queda significativa. Por�m, pouco tempo depois, o quadro mudou e houve um crescente de fumantes novamente. Esse cen�rio aumentou na pandemia. Segundo informa��es, muitos ex-fumantes voltaram ao v�cio no per�odo do lockdown.

Mas o que cresceu mesmo foi o uso do cigarro eletr�nico, que, apesar de ter sua venda proibida desde 2009, impera nas rodas. N�o vende aqui, mas vende l� fora, e � f�cil conseguir. Estou impressionada com a quantidade de pessoas que est�o fazendo uso do cigarro eletr�nico. Nas �ltimas festas, casamentos e coquet�is a que fui, para todo lado que olhava tinha gente fumando, e outra coisa que chamou minha aten��o foi a quantidade de jovens fazendo uso desse objeto, que � sabido ser prejudicial para a sa�de. A prova disso � que a Funda��o do C�ncer e a Associa��o Nacional das Universidades Particulares (Anup) est�o promovendo uma campanha com o mote "Cigarro eletr�nico: parece inofensivo, mas n�o �" para alertar os jovens sobre os perigos desse cigarro.

Podemos dizer, sem sombra de d�vida, que os cigarros eletr�nicos viraram uma febre e seus efeitos nocivos no corpo podem ser at� maiores que os dos cigarros comuns. Para n�o falar abobrinha, dei uma pesquisada no assunto. Quando tratamos desse assunto sob uma �tica psicol�gica, � poss�vel destacar v�rios efeitos destrutivos para o ser humano que podem ser, muitas vezes, irrevers�veis.

Os cigarros eletr�nicos s�o utilizados como uma alternativa para fugir do cigarro convencional. De diversos formatos e sabores, eles ganharam o mercado e s�o classificados pelos usu�rios como um lazer por serem mais pr�ticos, al�m de ter odores diversos, o que viralizou seu uso, virando tend�ncia entre as tribos.

Apesar de conter apenas vapores de nicotina l�quida, eles t�m mais de 80 subst�ncias t�xicas e potenciais carcinog�nicos que, associados ao incremento do metal e com o uso prolongado, provocam diversos sintomas negativos para a sa�de dos usu�rios, como falta de ar, cansa�o, aumento dos riscos cardiovasculares, potencial de intoxica��o, v�mitos, n�useas, tosse, febre, dores no peito, perda de peso, depress�o respirat�ria, doen�as pulmonares e c�ncer.

Ainda dentro da cesta dos malef�cios causados pelos dispositivos eletr�nicos para fumar, podemos tamb�m incluir os sintomas psicol�gicos que, segundo a psicanalista Andr�a Ladislau, podem gerar um efeito ainda mais destrutivo, principalmente se o usu�rio j� tiver algum tipo de transtorno ou neurose associada.

De acordo com Andr�a, estudos j� comprovaram que a ansiedade pode atingir n�veis ainda mais elevados, propiciando a potencializa��o da s�ndrome do p�nico e tamb�m da depress�o em casos mais graves. Sem falar na depend�ncia psicol�gica, que induz a uma falsa sensa��o de felicidade, a partir de sua atua��o no c�rebro, que desencadeia uma necessidade de fumar mais e mais. Ao inalar as toxinas do vapor, a pessoa tem a sensa��o de calmaria e prazer. Sem as tragadas, aumentam os n�veis de estresse, muda o humor e aumenta a irritabilidade.

A grande verdade � que, seja eletr�nico ou convencional, o cigarro representa s�rios riscos para a sa�de humana. Ser ou se tornar um viciado � uma senten�a de morte. � preciso resgatar o equil�brio e eliminar o v�cio provocado pelos eletr�nicos e/ou convencionais para garantir a sa�de plena do ser humano.

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