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Estado de Minas VIDAS IGNORADAS

140 travestis e pessoas trans foram assassinadas no Brasil em 2021

O pa�s �, pelo 13� ano consecutivo, o que mais mata travestis e pessoas trans no mundo, segundo dados da Antra


18/02/2022 10:58 - atualizado 18/02/2022 12:21

arte mostra três rostos desenhados com cores preto, vermelho e laranja
(foto: Pixabay)

O direito � vida, � o principal direito que precisa ser garantido a todas as pessoas.  Mas na pr�tica, isso inclui viv�ncias trans? Em janeiro de 2021, Keron Ravach, trans, de apenas 13 anos, foi encontrada morta em um terreno baldio no Bairro Apossados, em Camocim, Regi�o Norte do Cear�. Ela foi assassinada a pauladas, chutes e socos. 
 
Infelizmente, Keron Ravach est� na lista dos 140 assassinatos de pessoas trans e travestis registrados em 2021 no pa�s. Deste total, 135 eram travestis e mulheres transexuais e cinco eram homens trans e pessoas transmasculinas.
 
Esses dados s�o do Dossi� Assassinatos e Viol�ncias Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2021, realizado pela  Associa��o Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) com apoio de universidades como a Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Federal de S�o Paulo (Unifesp) e Federal de Minas Gerais (UFMG).
 
Diante desses dados alarmantes, o Brasil, pelo 13º ano consecutivo, � pa�s onde mais pessoas trans foram assassinadas.
 
At� quando nossas vidas v�o ser negligenciadas assim? Quais a��es de fato os governos federal, estaduais e municipais j� adotaram para reverter essa situa��o? Al�m disso, at� quando a sociedade vai naturalizar as viol�ncias que corpos travestis e trans sofrem no pa�s? At� quando v�o continuar a nos matar? 
 
Em junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 3, aprovou a criminaliza��o da homofobia e da transfobia. Atos preconceituosos contra homossexuais, transexuais e travestis passaram a ser enquadrados no crime de racismo. 
 
Mas, para tirar isso do papel, � necess�rio percorrer alguns caminhos no Brasil:  
  • criar canais de den�ncia e divulgar de forma efetiva esses canais; 
  • determinar padr�es de procedimentos investigativos para as viola��es de direitos humanos e
  • viol�ncias contra a popula��o trans e travesti;
  • apresentar dados oficiais sobre a comunidade trans e travesti; 
  • promover visibilidade de travestis e pessoas trans com o objetivo de humanizar essas viv�ncias e corpos, al�m de aumentar a representatividade, sentimento de pertencimento e tamb�m aproximar toda a popula��o das demandas e desafios dessa comunidade;
  • promover campanhas de combate � viol�ncia contra pessoas trans e travestis;
  • cria��o de pol�ticas p�blicas que promovam o acesso da comunidade trans e travesti � educa��o, sa�de, seguran�a p�blica, trabalho e moradia.  
 
Precisamos agir. A viol�ncia contra pessoas trans n�o pode continuar.

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