O bullying da xar� de Dilma Rousseff

“O Brasil est� no fundo do po�o dado aos economistas, e n�o ao capit�o Jair Bolsonaro, pergunta para o Paulo Guedes, eu n�o manjo nada de economia. Nada. Zero!” As frases s�o do presidente, ontem, na sa�da do Pal�cio da Alvorada, a resid�ncia oficial em Bras�lia. E ressuscitou, mais uma vez, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT): “Quem manjava, a tal de Dilma Rousseff, arrebentou o Brasil”.

A ex-presidenta deve ter adorado, voltou a ter evid�ncia e vinda do comandante-em-chefe das For�as Armadas. Para quem lutou na luta armada � praticamente um elogio. Mas Dilma n�o teve express�o nos combates, mas seu bom amigo, sim.

O ex-governador Fernando Pimentel (PT), encrencado como s� ele, que o diga. Este sim participou na linha de frente. O assalto bem-sucedido a um carro pagador, em Canoas, Rio Grande do Sul fala por si, quando integrava a Vanguarda Armada Revolucion�ria Palmares (VAR-Palmares). Mas not�cia nova envolve mesmo � a ex-presidente.

� que: “Continuo sofrendo bullying. Sei que o impeachment j� aconteceu e a Dilma (Rousseff) aparece menos no notici�rio. Mas n�o posso falar meu nome sem que pessoas deem risada. N�o quero mais este nome”. S� que a Justi�a de S�o Paulo negou mais uma vez que a outra Dilma mudasse o nome para Manuela. E olha que a novela vem desde maio do ano passado. Melhor deixar para l�.

Afinal, teve pesquisa quentinha em plena segunda-feira. “S�o ciclos diferentes, agora � um ciclo muito polarizado, n�o d� para comparar com o in�cio do governo Dilma aonde ela pegou todo o cr�dito do presidente Lula”. A frase � do presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a pesquisa Datafolha de ontem.

Maia acrescentou ainda que o resultado ruim para o governo e que deve sim ser uma preocupa��o, mas n�o dele. O motivo, �bvio e ululante, “porque eu n�o sou governo”. Detalhe: foi em restaurante do Rio de Janeiro, em debate na Associa��o Brasileira de Rela��es Institucionais e Governamentais (Abrig). Pelo jeito, o almo�o n�o foi atrapalhado pela imprensa e nem a rela��o do governo com o Congresso, como Maia registrou. Ou tucanou o pol�tico democrata, melhor dizendo.

Por fim, voltando ao in�cio, ao presidente Bolsonaro e pedir para Paulo Guedes responder: � que o ministro da Economia, ao contr�rio do que reza a proposta de Or�amento da Uni�o para o ano que vem, que � um d�ficit de R$ 124,1 bilh�es, havia dito que zeraria o rombo nas contas em 2020. E, �bvio, n�o foi bem assim. Melhor ficar por aqui.

Sexta-feira e s�bado, mesmo no Dia da P�tria, a capital mineira ser� palco do 1º Simp�sio Conservador BH que trar� � cidade nomes como Miguel Nagib, fundador do movimento Escola Sem Partido; professora Paula Marisa, uma das mais influentes youtubers da atualidade e Jos� Carlos Sep�lveda, analista pol�tico e participante do Canal Ter�a Livre. O tema de estreia � “Guerra Cultural”. Durante dois dias, os participantes ter�o palestras e um bate-papo com os convidados. O evento pretende inaugurar uma s�rie de discuss�es sobre o atual momento brasileiro, al�m de trazer informa��es relevantes que contribuam para o amadurecimento e o confronto de ideias.

De acordo com o professor Thomas Magnum, um dos organizadores do evento, o que se pretende � oferecer a oportunidade de compartilhar experi�ncias.“Queremos formar uma nova mentalidade nas pessoas para que o debate seja saud�vel e produtivo. O objetivo � fazer poss�veis reflex�es sobre os embates existentes no campo cultural, sobre o conservadorismo e suas implica��es no atual cen�rio brasileiro”. O evento ocorre na empresa G7, no bairro Floresta.Saci e Boi Tat�.

… do que nunca. Mas n�o d� para deixar de lado a simplicidade do Papa Francisco. “Um aplauso ao servi�o dos bombeiros”, pediu e, como n�o poderia deixar de ser, foi imediatamente atendido pela multid�o que estava em Roma no domingo. E teve mais: “Tenho que pedir desculpas por chegar tarde. Fiquei preso em um elevador durante 25 minutos por um corte de energia, mas depois os bombeiros chegaram”. E olha que o Papa ficou 25 minutos antes de ser resgatado. E as emissoras de TV italianas que exibem o Angelus ao vivo informaram que era um incidente quase in�dito. Hein! Quase in�dito, faltou o qu�?

Um ministro que desqualifica pesquisa de opini�o acaba sempre sendo mal-educado. “Tem gente que acredita em Saci Perer�, em Boi Tat� e em Mula sem Cabe�a, e tem gente que acredita no Datafolha”. Se � Abraham Weintraub (foto), o da Educa��o, fica pior ainda. Em n�meros, o motivo: 66% s�o contra posse de armas, e 70% rejeitam flexibilizar porte. E inclua ainda as complicadas not�cias envolvendo a indica��o de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada em Washington, al�m das interven��es no Minist�rio da Justi�a e Pol�cia Federal para proteger Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ).

V�o aparecer? Todos eles? Os ministros da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro; da Educa��o, Abraham Weintraub; da Cidadania, Osmar Terra; e da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, para conhecer a experi�ncia de sucesso da Isl�ndia pelo diretor do programa Juventude, o  “Youth In Iceland”, J�n Sigf�sson. Ele vai mostrar como a taxa de meninos de 15 e 16 anos que consumiam grande quantidade de �lcool caiu de 42% em 1998, para 5% em 2016 e o �ndice dos que tinham fumado maconha passou de 17% para 7%, e dos fumantes di�rios de cigarro de 23% para 3%.

 

R$ 35 mil e uns quebrados. Foi o que conseguiu encontrar a opera��o Carbonara Chimica, um bra�o da Opera��o Lava-Jato da Pol�cia Federal (PF), em conjunto com o Minist�rio P�blico Federal, em busca na casa do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto).

Pouco adiantou. A Lava-Jato pretendia encontrar R$ 50 milh�es em suas contas banc�rias. Claro que nada acharam. Eles devem estar devidamente colocados em para�sos fiscais. Como a sua praia era a economia, tanto de Lula quanto de Dilma, o caminho das pedras ele conhecia.

� grande o risco que tomou o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). � que ele mandou comprar mais algemas para os seguran�as dela. O colunista Lauro Jardim d� os n�meros: 286 algemas e o mesmo n�mero de porta–algemas. Ser�o suficientes? Deixa para l�.

Afinal, tem a Coordena��o de Aperfei�oamento de Pessoal de N�vel Superior (Capes), funda��o do Minist�rio da Educa��o (MEC). E nada educado foram os cortes feitos pelo governo federal. S�o nada menos que 5.613 bolsas de mestrado, doutorado e p�s-doutorado no Brasil a partir deste m�s.

Diante de um governo que briga com a educa��o mexe com o futuro do pa�s. Isso mesmo, n�o olha para o futuro. Se pode piorar, vamos l�: Ao todo, a Capes vai deixar de oferecer cerca de 11 mil bolsas e n�o ser�o aceitos novos pesquisadores neste ano.