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Estado de Minas RASGANDO O VERBO

O 'X' da quest�o da linguagem n�o bin�ria

Feministas, transexuais e professores universit�rios tiveram a aud�cia de propor uma 'leve' modifica��o da l�ngua portuguesa.


postado em 18/05/2020 04:00 / atualizado em 18/05/2020 17:10


N�o � de hoje que os meus leitores cobram a escrita de um artigo sobre a tal da “linguagem neutra”, tamb�m conhecida como “linguagem n�o bin�ria”. Demorei, por�m fi-lo, apesar de n�o saber se tais requerentes possuem mais interesse pelos meus argumentos ou pelas labaredas lingu�sticas do desejado “fogo no parquinho”. Mas vamos l�, que, antes de tudo, eu preciso explicar o que vem a ser essa aberra��o.

Com o intuito de incluir pessoas que n�o se identificam com nenhum dos dois g�neros existentes, o masculino e o feminino, ativistas – especialmente feministas, transexuais e professores universit�rios – tiveram a aud�cia de propor uma “leve” modifica��o da l�ngua portuguesa: a utiliza��o do @, do x ou da letra e no lugar das designa��es de masculino e de feminino. Como assim? N�o falar�amos todos ou todas, mas tod@s, todes ou todxs, dependendo da vertente politicamente correta em quest�o. Os que se consideram mais geniais defendem, por exemplo, a substitui��o de frases como “ele � amigo dele” por “ile � amigue dile”. Uma bobagem inomin�vel.

Antes que me chamem de conservadora (o que sou mesmo), devo lembrar que o argumento segundo o qual a l�ngua � viva e, portanto, pass�vel de modifica��es n�o serve de embasamento para os defensores dessa anomalia. Ora, se falamos voc� no lugar de vossa merc� � porque houve um fen�meno, uma modifica��o natural da linguagem. E pronto. Ningu�m saiu por a� tentando impor uma cartilha sobre um novo modo de dizer ou de escrever.

“Ah, mas a l�ngua portuguesa � machista”, algum incauto h� de dizer. N�-n�-ni-n�-n�o. A l�ngua portuguesa � predominantemente masculina e singular. E n�o h� machismo nenhum nisso, mas ordem, disciplina e regra, t�o em falta nos dias atuais. Se digo que TODOS compareceram, refiro-me a homens, a mulheres, a crian�as, a todos, independentemente das orienta��es sexuais ou das identifica��es de g�nero, ora bolas!

Eu at� consigo entender as motiva��es de quem, por n�o se identificar com nenhum g�nero, faz parte desse pandem�nio. Ou dos artistas que, sedentos por pautas novas e por engajamento virtual, vestem a camisa de tamanha idiotice. Mas ver professores de portugu�s curvarem-se diante desse modismo � inaceit�vel. Ver acad�micos enfiarem suas teorias pela goela abaixo dos estudantes � o fim da picada. O que esperar de professores que, em nome do “politicamente correto”, s�o capazes de propor a deforma��o da l�ngua materna? N�o sei... Mas de uma coisa estou ciente: as convic��es ideol�gicas est�o mais fortes do que o respeito � l�ngua portuguesa. Aqui reside, indubitavelmente, o �nico x que deve ser levado em considera��o, o x da quest�o.

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