Os contratos existem para confirmar compromissos de maneira mais segura, regulamentando em documento, os interesses das partes que devem ser cumpridos. Por muitos anos, o ato foi comum no matrim�nio, prevenindo o surgimento de problemas futuros, em caso de separa��o e, agora, tamb�m tem se tornado comum em namoros.
Um dos casos de contrato de namoro que mais chamaram aten��o no Brasil foi o do jogador de futebol, Endrick, 18 anos, com a namorada, Gabriely Miranda, 21 anos. Todo o documento foi planejado pela jovem, que especificou regras para manter o relacionamento do casal mais tranquilo.

As cl�usulas estabelecem que ambos est�o em um relacionamento afetivo volunt�rio, baseado em respeito, compreens�o e carinho, sendo obrigados a dizerem “te amo” em qualquer situa��o e proibidos de ter qualquer tipo de v�cio, mudan�a de comportamento e proferir algumas palavras, como “hum”, “aham”, “t�”, “beleza” e rir com apenas tr�s letras k, j� que remete � sigla da organiza��o terrorista de supremacia branca, originada nos Estados Unidos. O descumprimento implica multa, paga no fim do m�s, atrav�s de coisas que desejam.
Pode at� parecer divers�o, contudo, o documento � cada vez mais comum. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Direito da Fam�lia, de 2013 a junho de 2023, 482 contratos de namoro foram registrados. Apenas em 2023, o crescimento foi 35% maior que no ano anterior.
O prop�sito est� no desejo de seguran�a afetiva das partes. As pesquisas revelam a ocorr�ncia de relacionamentos descart�veis, ou seja, um relacionamento que s� � preservado, quando a satisfa��o e utilidade s�o consideradas instant�neas e, se n�o ocorre, a solu��o mais pr�tica e eficaz � uma substitui��o.

A superficialidade aumentou o interesse de casais pelo contrato para garantir a responsabilidade emocional, prevenindo ainda, problemas futuros, principalmente entre aqueles que desejam morar juntos, sem qualquer v�nculo jur�dico e financeiro, ou seja, reflexos patrimoniais.
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