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Estado de Minas Natal e pandemia

Aten��o aos riscos das festas de Natal

� preciso conhecer e ter cuidado com os problemas de sa�de mais comuns desta �poca do ano, sem nos esquecer do mais falado: a COVID-19


(foto: Ulises Ruiz/AFP)
(foto: Ulises Ruiz/AFP)

Cada plant�o no Pronto Atendimento � �nico, mesmo que com casos muito semelhantes. No Natal, a singularidade de cada plant�o permanece, mas ganha caracter�sticas comuns da �poca. Nesta semana, vamos conversar sobre os acidentes e adversidades que podem ocorrer nas festas de Natal, sem se esquecer do ponto de aten��o deste ano: a COVID-19.

Claro que n�o vamos falar sobre as brigas de fam�lia, o seu tio chato, a sua prima que d� trabalho ou aquele primo sempre inconveniente. Isso daria mais que uma coluna e precisaria do apoio de psic�logo para me ajudar a escrever.

Por mais que as ceias e almo�os natalinos se repitam em muitas casas, h� sempre algo novo para experimentar e, por isso, devemos ficar atentos a algumas adversidades associadas a alergias alimentares.

Muitos alimentos apresentam misturas em suas composi��es e parte delas pode ser de alimentos que causam alergias em algumas pessoas. Abacaxi, camar�o, outros frutos do mar e amendoim s�o os campe�es e, por incr�vel que pare�a, carne de porco - especialmente em rela��o � carne de porco, � poss�vel ter alergia a preparos espor�dicos, ou seja, �s vezes causa alergia, �s vezes n�o.

A rea��o al�rgica pode ser leve e autolimitada, causando coceira, vermelhid�o e desconfortos leves, moderado com a necessidade de uso de medicamentos orais, e tamb�m o mais perigoso, como rea��o anafil�tica com necessidade de atendimento hospitalar e risco de fechar a garganta, conhecido pelo termo t�cnico edema de glote.

Neste �ltimo e mais grave, o incha�o (edema) acomete a regi�o da orofaringe e pode obstruir a passagem de ar, causando asfixia. Qualquer d�vida sobre a intensidade dos sintomas deve ser esclarecida atrav�s de consulta m�dica em pronto socorro.

Os acidentes dom�sticos ficam mais evidentes nas comemora��es de fam�lia. H� os experts em malabarismos com copos e ta�as, h� os senhores das facas e l�minas afiadas, al�m dos trope��es e perdas de equil�brio induzidos pelo �lcool ou n�o.

Precisamos observar os riscos envolvidos em traumas cortantes. H� alguns anos atr�s, aconteceu um acidente que ficou famoso: um dos convidados de uma festa dan�ava com uma ta�a de vidro no bolso, sofreu uma queda e, infelizmente, lesionou um vaso sangu�neo importante, e veio a falecer.

Os cortes e les�es devem ser acompanhados e avaliados em hospital num prazo curto, pois h� uma janela de duas horas ou menos para interven��es. Neste mesmo grupo, tamb�m podemos comentar sobre as quedas vindas de diversas brincadeiras que podem causar machucados na cabe�a e na coluna. Destaco os saltos em piscinas, em que muitas vezes a pessoa acha que est� na parte funda e, na verdade, est� na parte rasa. Traumas podem cursar altera��es ap�s horas e tamb�m podem ser confundidos com o estado de felicidade alco�lica do momento. Redobre a aten��o nestes casos.

Um assunto pol�mico, mas tamb�m necess�rio, � a intoxica��o ex�gena, termo t�cnico que inclui o abuso de �lcool e outras drogas. Respeitar os limites � importante para que os danos n�o sejam fatais.

Agora, falando sobre o risco mais comentado deste ano, a COVID-19, n�o custa relembrar: se puder adiar as aglomera��es e comemora��es em conjunto, fa�a. S�o in�meros casos diariamente que notamos de pessoas assintom�ticas com exames positivos (os mais perigosos, pois n�o est�o cientes que est�o contaminando os outros).

Para todos que resistirem a este ano de 2020 e a esta pandemia n�o faltar�o oportunidades para se abra�ar e comemorar os desafios que iremos vencer. Voc� pode guardar todo amor e ansiedade para um momento mais seguro.

As contamina��es de familiares deixam sempre uma incerteza, especialmente depois dos encontros. Todos querem uma resposta, querem saber de onde veio o v�rus, quem passou, quem pegou e fazer um julgamento da contamina��o.

Eu sugiro que n�o se d� o direito da d�vida em rela��o a isso. � semelhante a utilizar medicamentos durante a gravidez. Mesmo com chance m�nima de eventos delet�rios, optamos por n�o utilizar para que se, por um acaso ocorrer qualquer malef�cio, nunca seja uma d�vida que fique na cabe�a dos pais.

Feliz Natal! Comemore com parcim�nia para que ainda tenha muitos outros.

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