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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Campe�o de nada: foco, Cruzeiro!

"A partir de agora restar�o 19 partidas; 19 espet�culos onde essa orquestra celeste n�o pode se dar ao luxo de desafinar. Foco, Cruzeiro! Estamos quase l�!"


20/07/2022 04:00 - atualizado 20/07/2022 08:33

Jogadores do Cruzeiro festejando com a torcida
Torcida e jogadores da Raposa vibram em um s� objetivo, de vencer os jogos restantes e voltar � elite do futebol brasileiro em 2023 (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)


100% de aproveitamento em casa. Ataque mais eficiente e melhor saldo de gols. Dist�ncia de 13 pontos para o quinto colocado e seis em rela��o ao Vasco, o segundo. Campe�o antecipado do primeiro turno. Maior m�dia de p�blico e recorde do ano no Mineir�o. S�tima maior torcida do Brasil e a maior de Minas Gerais – desde a d�cada de 1980. Isso tem um nome: Campe�o de Absolutamente Nada.

Sou do tempo em que a Turma do Sapat�nis possu�a apenas as fake news e as chorumelas para nos contrapor, bem ao atual modus operandi do abomin�vel presidenci�vel afeito aos caprichos das elites e oligarquias familiares, como a de Lourdes. “Voc�s podem ganhar t�tulos e cl�ssicos, mas na catraca, a gente ganha”. Era esse o argumento, como se os n�meros da Na��o Azul n�o comprovassem exatamente o contr�rio. Da� nasceu o termo “pat�tico”.

J� nesse tempo recente de destrui��o do Cruzeiro pela organiza��o criminosa da gest�o Wagner Nonato Pires Machado de S�, em 2019, concomitante ao per�odo do Atl�tico de Lourdes turbinado pelas fortunas dos Bilion�rios do Brasil Mis�ria, vejo com ressalvas esses tipos de manchetes e malabarismos da “aldeia” para ca�ar cliques. Dela, n�o espero nada diferente, mas aos companheiros de arquibancada, pe�o um p� no freio ao reproduzirem tais “t�tulos de nada” para n�o se empolgarem com esses fact�ides. Foco at� o fim! Esse deve ser o nosso norte.

N�o importa o resultado desta noite contra o CSA. Entraremos no returno com uma larga vantagem para os demais. Isso nos dar� seguran�a, mas tamb�m trar� uma mudan�a de postura evidente de nossos advers�rios nas pr�ximas pelejas. Acredito que apenas o Gr�mio, que nos enfrentar� em seu territ�rio, vir� para cima, jogando de igual para igual. Nas outras 16 partidas, em casa ou fora dela, teremos de nos acostumar com ferrolhos defensivos, retrancas e equipes armadas para nos for�ar ao erro ofensivo como forma de abrir a nossa defesa e ter a �nica chance de empate ou vit�ria.

Para n�o nos vermos engolidos por esse jogos truncados, muita paci�ncia e cobran�a contra o antijogo. Historicamente, os times do Cruzeiro n�o t�m em campo um jogador – capit�o ou n�o – que exer�a com primazia essa press�o necess�ria para que a arbitragem n�o seja engolida pelas “ceras”.

Fora do gramado, temos Pezzolano cumprindo essa fun��o com maestria. Desde os seus tempos de garoto, envergando a camiseta alvirrubra do Rentistas, esse uruguaio n�o � de ficar calado em meio ao calor das pelejas. Por�m, essa vibra��o do comandante precisar estar no campo tamb�m, encarnada em algum de seus comandados.

Os �ltimos com essa caracter�stica no Cruzeiro, dos poucos em nossa hist�ria, foram Fabr�cio e Wellington Paulista. E l� se v�o 10 anos... Basta lembrar da postura passiva de nossos dois �ltimos capit�es, F�bio e Henrique. O que n�o diminui suas grandiosidades em campo, mas mostra como esse atributo nunca foi levado a s�rio dentro do clube.

Essa nossa defici�ncia ficou bem evidente na partida contra o Fluminense, pela Copa do Brasil. Desde o primeiro minuto, o time carioca colocou em pr�tica um esquema para ganhar tempo: do tiro de meta �s demoradas ca�das no gramado. Segurou nosso time e quando o cron�metro exigiu que nos lan��ssemos desesperadamente em busca de um gol, veio o contra-ataque e gol deles.

O nosso bom momento, agora, exige essa cobran�a como regra a cada peleja. N�o nos importa recordes, manchetes curiosas do notici�rio ou o oba-oba. At� aqui, n�s, nas arquibancadas, e o time, no campo, temos feito as nossas partes com maestria. Uma sintonia que h� muito n�o se via. A partir de agora restar�o 17 partidas; 17 espet�culos onde essa orquestra celeste n�o pode se dar ao luxo de desafinar. Foco, Cruzeiro! Estamos quase l�!

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