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Estado de Minas COLUNA HIT

Nos anos 1990, a noite de BH bombou no Bar Nacional e no Circuito Circo Bar

Na se��o 'Envelhe�o na cidade', An�sia Cambraia conta como surgiu a ideia de montar duas casas, uma na frente da outra. 'Fui minha pr�pria concorrente', diz.


17/02/2022 04:00 - atualizado 17/02/2022 03:31

Área interna do Circuito Circo Bar
Circuito Circo Bar: lona, m�sica e anima��o no local onde hoje funciona concession�ria de ve�culos (foto: Acervo pessoal)

Em algum momento da vida, independentemente de sua idade, voc� j� cantarolou estes versos: “Aqui nesse mundinho fechado, ela � incr�vel/ com seu vestidinho preto indefect�vel/ Eu detesto o jeito dela, mas pensando bem/ Ela fecha com meus sonhos como ningu�m”. Mas se voc� tem mais de 50, vai ficar com a pulga atr�s da orelha: afinal, quem era a musa que circulava pelo extinto Bar Nacional que inspirou “Garota nacional”, can��o gravada pelo Skank no terceiro disco da banda, “Samba Pocon�” (1996)? “Eu tamb�m queria saber quem foi ela. Dizem que era frequentadora da casa”, diverte-se An�sia Cambraia, que nos anos 1990 foi a rainha da noite de BH comandando o Bar Nacional, entre outras casas.

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O espa�o, que funcionava na Avenida do Contorno, no Barro Preto, foi palco n�o s� da musa de “Garota nacional”, mas de shows e festas que marcaram a noite dos anos 1990 em Belo Horizonte. An�sia n�o sabe exatamente o que a fez alugar “aquele galp�o enorme” para montar o espa�o. “Como sempre gostei de m�sica, minha certeza era de que eu queria uma casa com palco bacana”, recorda. N�o satisfeita, dois anos depois decidiu concorrer com ela mesma: do outro lado da Contorno, montou o Circuito Circo Bar. “Sempre gostei de circo, decidi colocar uma lona ali. Depois iria atr�s dos problemas”, comenta.

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Problemas e dificuldades que nem de longe se comparam aos vividos por quem empreende na noite desde antes da pandemia. An�sia tentou reeditar o Bar Nacional, onde funcionaram as salas de cinema do Usina. Conta que chegou a mobiliar dois lounges, boate e o espa�o de show, que ocupariam as quatro salas. “Foi ali que eu fali”, recorda, dizendo que apesar de toda a documenta��o correta, n�o conseguiu abrir a casa. “Desisti. Hoje, diante das dificuldades, tenho d� de quem investe na noite”, afirma An�sia Cambraia.

Galpão abandonado onde era o Bar Nacional
Galp�o no Barro Preto, onde ficava o Bar Nacional, que inspirou a famosa can��o do Skank (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)

Anésia Cambraia nas obras do Bar Nacional, no local onde funcionou o cinema Usina
Em 2012, An�sia Cambraia tentou levar o Bar Nacional para o antigo cinema Usina, investiu em obras no local, mas n�o conseguiu reabrir a casa (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press/31/7/12)


CARTOGRAFIAS
ON-LINE

O Grupo Contempor�neo de Dan�a Livre est� de volta com o espet�culo de improvisa��o “Cartografias”, de 18 a 20 de mar�o, no canal da companhia no YouTube. Ser�o quatro apresenta��es constru�das a partir da investiga��o de novas formas de territorialidade, de interc�mbios a dist�ncia entre os artistas convidados e do trabalho com poemas de mulheres ind�genas latino-americanas. O espet�culo conta com 17 artistas de cinco pa�ses – Brasil, Costa Rica, Col�mbia, M�xico e Peru. A trilha sonora original � assinada pela argentina Sofi �lvarez.

CORTEJO C�NICO
SUASSUNA E ARTE MODERNA

Dois cortejos marcam a programa��o do CCBB, que ocupa aquele pr�dio lindo da Pra�a da Liberdade. �s sextas-feiras, at� 4 de mar�o, sempre �s 18h, trupe mambembe inspirada na commedia dell'arte, no cordel e em artistas de rua chega ao espa�o com muita m�sica, poesia e mamulengos para contar hist�rias dos memor�veis personagens de Ariano Suassuna, homenageado na mostra “Movimento Armorial 50 anos”. De carona, no centen�rio da Semana de Arte Moderna, o cortejo c�nico “22: A semana que durou 100 anos” faz performance s�bado, a partir das 17h30. Evocando as mulheres que fizeram o movimento modernista acontecer, como Anita Malfatti, Pagu e a mineira Zina Aita, artistas-educadores v�o caminhar pelos corredores do CCBB mostrando que os ideais da Semana seguem vivos at� hoje.

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