
"Quando come�amos o feitio de uma obra, � estabelecida uma rela��o entre a mat�ria e o indiv�duo. Essa rela��o pode ser de carinhos e beijinhos ou cheia de espinhos e desencontros. Quanto mais trabalho a mat�ria, mais a compreendo e assim posso trat�-la cada vez melhor", acrescenta ele, dizendo que poderia passar um dia refletindo sobre essa ideia, mas, no caso, gosta � de observar o of�cio como arte, "assim como observo uma pintura, um desenho ou uma escultura. Tenho muito prazer em ser o ‘fazedor’ de minha obra. Sem d�vida, � um enorme privil�gio".