Um dos eventos mais bacanas e tradicionais de Belo Horizonte, o “Show Medicina” comemora 68 anos neste fim de semana, com apresenta��es de hoje a s�bado (12/11), no Sesiminas, no Bairro Santa Efig�nia. Em cena estar�o 48 alunos do curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
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O roteiro do espet�culo e a dire��o est�o a cargo dos estudantes, como ocorre desde a estreia. � justamente isso que d� gra�a � brincadeira. Tudo � muito bem-feito e organizado.
Este ano, o espet�culo ser� dividido em cinco esquetes c�micas e dois atos, sob o t�tulo “Quem faltar vai ter que justificar”. O elenco amador leva s�rio a miss�o. Tanto que os ensaios s�o realizados � noite, de segunda a quinta-feira, no pr�dio da faculdade. Eles come�aram em agosto e terminaram esta semana.
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Durante abril e maio, houve a produ��o do texto e da montagem. O ponto alto s�o os intervalos entre um quadro e outro, com contrarregragem sob luz negra. Uma banda faz a trilha sonora do show.
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Por causa da pandemia, o show ganhou duas edi��es este ano, no primeiro semestre e agora. Em 2023, voltar� para novembro, o tradicional m�s do evento.
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O espet�culo tamb�m foi v�tima da ditadura militar. O registro est� no livro “O humor do Show Medicina” (Editora Atheneu Cultura), escrito por Jota Dangelo e Angelo Machado, lan�ado em 1991. Durante apresenta��o para censores, eles mandaram parar a cena quando ouviram a palavra gonorreia, considerada “muito pesada”. Discutiram at� surgir a sugest�o de substituir gonorreia por “doen�a de mulher de vida f�cil” ou “doen�a de rua”. Ganhou a segunda, por ser mais “leve”.
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N�o vai faltar o Oscarveirado, trof�u para quem j� participou do show , entregue a 14 “atores”. A trupe, que j� se chamou Acad�micos Amestrados, foi rebatizada Grupo Teatral Acad�micos Amestrados (Grutaa).
CINEMA
FOR�A FEMININA
A presen�a das mulheres � cada vez mais crescente no cinema brasileiro. Em Minas Gerais, n�o � diferente. A quarta edi��o da revista Elipse, com lan�amento nesta quinta-feira (10/11), no Max, na sede do Sebrae, na Avenida Bar�o Homem de Melo, traz v�rios nomes que est�o ajudando a construir o novo momento da produ��o cinematogr�fica.
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Capa da publica��o produzida pela ONG Contato, a atriz D�bora Falabella protagonizou sucessos de cr�tica e p�blico como “Lisbela e o prisioneiro” e“2 perdidos numa noite suja”. Ela estar� presente.
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Artigos e reportagens reverenciam tamb�m o trabalho de Adelia Sampaio, primeira negra a dirigir um longa-metragem no pa�s; da t�cnica de som direto Fernanda Starling, hoje atuante no cinema americano; das irm�s Daniella e Francesca Azzi, que est�o � frente da distribuidora Zeta; e de Raquel Hallak, coordenadora h� 25 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes, principal vitrine da produ��o independente no Brasil.